Pol Espargaró deixou ainda nesta temporada de MotoGP a sua posição de piloto principal na GASGAS Factory Racing Tech3, controlada pela KTM. Dessa forma, o espanhol abriu espaço para o conterrâneo Pedro Acosta na equipe.
Após confirmação da decisão, houve certa polêmica, com o piloto afirmando que essa não foi uma escolha tomada de maneira unilateral. Ao analisar a situação, o irmão mais novo dos Espargaró apontou alguns equívocos na gestão de todo o processo.
Em entrevista ao DAZN, o piloto #44 inicialmente mencionou que não gosta de abordar o tema de forma negativa em relação à escuderia com a qual possui contrato: “Me sinto mal porque não gosto de criticar a equipe para a qual trabalho, aquela que me paga e cuida de mim.”
Ainda assim, Pol vê alguns erros em toda a forma como a equipe lidou com a chegada de Acosta, sensação da Moto2, na MotoGP: “Foi um erro de gestão por parte da KTM, já falámos sobre isto muitas vezes e eles têm muitas falhas contratuais e de gestão dos pilotos, e esta foi uma delas. Não se pode ter um piloto que tem opções para subir ao MotoGP, e era óbvio que o Pedro (Acosta) teria esse caminho, e ter outros pilotos assinados e renovar com eles sabendo que terá de lidar com esta situação.”
Espargaró detalha sofrimento após lesão pela MotoGP
A primeira temporada de Pol Espargaró com a equipa Tech3 GASGAS foi prejudicada no fim-de-semana de abertura em Portimão, quando sofreu então um terrível acidente. O piloto chegou a cogitar a aposentadoria da categoria durante sua recuperação, mas logo descartou a possibilidade.
O espanhol também relatou na mesma entrevista como foi passar pela difícil experiência: “Sim, esta foi a pior lesão que tive na minha carreira“; refletiu. “Voltar para casa e não poder (pegar) minhas filhas, uma coisa tão simples, ficar quatro semanas sem poder comer. É muito traumático. […] Tive de ligar para o médico da MotoGP para me internar novamente porque não conseguia suportar a dor.“