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Pilotos demonstram preocupação com novo calendário da MotoGP para 2024

Marc Márquez e Fabio Quartaro se manifestam o aumento considerável de corridas da modalidade no próximo ano; confira

Imagem de vídeo de entrevistas com pilotos para ilustrar Marc Marquez e Fabio Quartararo que demonstraram preocupação com quantidade de provas da MotoGP, após a categoria divulgar calendário de 2024

Reprodução / MotoGP (Twitter)

Na última quarta-feira (27), a MotoGP divulgou seu calendário para a temporada 2024 com um recorde de 22 etapas previstas. Logo após o anúncio, alguns pilotos reagiram às mudanças, a exemplo de Marc Márquez e Fábio Quartaro, que disseram que a quantidade é “demais”. A nova medida significa que os pilotos terão 44 corridas no total, ao longo da próxima temporada.

Mediante esse cenário, na véspera da MotoGP do Japão, alguns pilotos falaram a respeito do novo calendário. Portanto, expuseram suas preocupações em relação aos riscos de lesões, que podem aumentar com o aumento no número de etapas.

Para Fábio Quartaro, a quantidade de corridas representa o limite do possível: “É o limite. É claramente o limite. Mas o problema não são apenas 22 corridas, são 22 sprints”, disse. “Mentalmente e fisicamente o fim de semana é diferente. Você vê quantas lesões [houve nesta temporada]”, salientou.

Além disso, Quartaro falou a respeito do aumento constante de corridas: “A partir de sexta-feira você tem que estar no limite, no ano passado você poderia começar com muito mais facilidade. Com esse horário, você fica no limite o tempo todo”, ponderou. “Esse, para mim, é o problema. Mais de 22 não é possível. Fisicamente, é diferente da Fórmula 1. A Índia estava quente, mas não tão ruim – não acho que eles tenham que mover a Índia pelas condições.”, concluiu

Márquez segue o mesmo pensamento de Quartaro sobre calendário da MotoGP

Márquez concordou com a opinião de Quartaro sobre o calendário da MotoGP: “Concordo completamente com o Fábio. 22 corridas é muito. Mas é verdade que não são 22 corridas, são 44”, disse. Posteriormente, destacou que o risco de lesões é um ponto a ser considerado pela organização da modalidade. “O sprint não se chama corrida, mas é uma corrida real. Veja as lesões dos pilotos nesta temporada, é muito, e a maioria [ocorre] na primeira volta, porque é onde corremos mais risco e onde as pessoas mais pressionam”, destacou.

Além disso, pontuou a necessidade de adaptação: “Esse novo horário é demais, o outro cronograma estava ok. Precisamos nos acostumar com o novo cronograma. É exigente no lado físico, se você está cansado, perde a concentração, e se você perde a concentração, há mais chance de bater ou cometer um erro.”, completou Márquez.

Em meio ao aumento de corridas previsto para 2024, algumas informações já preveem que as equipes de mecânicos também terão um calendário agitado. Cenário este que vai de acordo com as palavras de Marc Márquez, que alertou para o risco de lesões.

Vale lembrar que a temporada 2024 da MotoGP, grande competição na categoria de motos, tem início previsto para o dia 10 de março, com o GP do Catar, antes de seguir com etapas na Europa e Américas.

Escrito por Luciano Ferreira

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