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Quartararo revela que manteve contatos com outras equipes na MotoGP

Quartararo não deixou de esconder que esteve próximo de deixar a Yamaha para se juntar à outras equipes na MotoGP

Quartararo

Divulgação

O piloto da Yamaha, Fabio Quartararo, revelou em sua ultima entrevista que teve “contatos iniciais” com outros fabricantes de MotoGP ao reiterar que a equipa japonesa precisa de encontrar soluções para ser mais competitiva.

Aos 24 anos, Quartararo participa de sua sexta temporada no MotoGP, categoria em que conquistou o título em 2021 e na qual sempre competiu numa Yamaha. O francês, cujo contrato com a Yamaha termina no final de 2024, tem exigido uma reação do fabricante sediado em Iwata nos últimos dois anos, mas isso não aconteceu.

A falta de velocidade da moto M1 e o seu desempenho em condições de baixa aderência, deixaram Quartararo sem condições de ser competitivo no ano passado, e este lançou vários ultimatos em busca de soluções, que o pudessem fazer pensar na possibilidade de prolongar o seu contrato com a Yamaha , que expira em 31 de dezembro.

O construtor japonês intensificou claramente os seus esforços, com a contratação de Max Bartolini (diretor técnico) e Marco Nicotra (aerodinâmica), ambos da Ducati, com quem espera mudar o ritmo e diminuir a distância entre a sua moto e o conjunto. poderosa Ducati.

Apesar dos oito décimos que separaram Quartararo de Francesco Bagnaia, da Ducati, o piloto mais rápido da semana passada na Malásia, o francês destacou a mudança significativa que a Yamaha fez na sua abordagem na tentativa de regressar às vitórias.

Aspas de Fabio Quartararo

“Houve uma resposta ao que pedi, embora o resultado talvez não seja o que eu queria. Já tive contatos iniciais com outras marcas, mas a Yamaha certamente saberá disso. Agora cabe à Yamaha ver que passos eles tomam. Estou muito feliz com o que eles fizeram, mas é uma questão de ver como as coisas evoluem no curto prazo.”

“É claro que não gosto de estar tão longe e quando entro na garagem não o faço com um sorriso, mas a forma como trabalhamos agora é muito mais agressiva. No passado, dizia-se no paddock que os engenheiros da Yamaha eram sempre os primeiros a chegar ao hotel. Temos gente nova chegando, vinda de uma fábrica que estava ganhando (Ducati), que está muito à frente”.

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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