Álex Rins está afastado das pistas desde a corrida sprint no GP da Itália, quando se envolveu em um acidente, fraturando a tíbia e a fíbula da perna direita. Contudo, o seu nome tem aparecido nas manchetes após assinar com a Yamaha para a temporada 2024. Agora, o piloto espanhol foi uma das surpresas no GP da Áustria ao comparecer e prestigiar o evento.
Obviamente, ele ainda tem contrato com a LCR Honda, mas também ficou de olho na sua próxima equipe. Além disso, ele também falou sobre a sua recuperação e o que espera da próxima temporada.
Infelizmente, o motociclista indicou que continua sentindo muitas dores. Desse modo, ele ainda não tem uma previsão para voltar as pistas.
“Fisicamente me sinto bem, ainda sinto um pouco de dor na perna direita, mas aos poucos estou sentindo a melhora. Temos procurado fazer da melhor forma possível, trabalhando ao máximo todos os dias para conseguir voltar, que é o principal objetivo. Ontem até consegui subir na moto de macacão e a verdade é que tive muitas dores. Quase não tinha força no pé e senti muito, então, por enquanto, é hora de continuar vendo como tudo está indo”, comentou Rins para o jornal Marca.
O piloto de 27 anos também se mostrou muito ansioso pelo próximo ano, elogiando a sua futura equipe. No entanto, deixou claro que é preciso se recuperar antes.
“A Yamaha me parece uma moto muito boa. Posso dizer que estou muito ansioso, pois é um novo projeto com uma fábrica, mas ainda faltam muitas corridas este ano, então o principal objetivo é recuperar para voltar à pista o mais breve possível”, acrescentou o espanhol.
Álex Rins: “Você sofre vendo a ação de fora da pista”
O futuro piloto da Yamaha também discorreu sobre como se sente indo às corridas, mesmo que não possa competir.
“Gosto muito de estar aqui porque passo um tempo com o meu pessoal e mantenho contato com a concorrência. Ao mesmo tempo, você sofre vendo a ação de fora da pista e é verdade que ‘os dentes crescem’. Porém, como você já aceitou a lesão e tem dores que o impedem de subir na moto, a sensação ruim de não competir torna-se mais suportável”, finalizou Rins.