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Banda de hard rock, Poison, patrocinou carro da Nascar; relembre

Lançamento de disco foi marcado por publicidade em carro da Nascar; piloto venceu a Daytona 500 na década de 1990

Reprodução / Bret Michaels - Site oficial

A banda norte-americana, Poison, apostou na Nascar para divulgar o álbum Hollyweird, que foi lançado no ano de 2002. O grupo, que é liderado pelo vocalista Bret Michaels, estava retornando de um longo hiato e para garantir o sucesso, o Poison optou por patrocionar o Ford #37 do piloto Derrike Cope, no circuito de Pocono, na Pensilvânia.

Cope somou alguns triunfos em seu currículo, o que inclui uma vitória na tradicional Daytona 500 em 1990. No entanto, o piloto sofria com o declínio de sua carreira em 2002, o que se refletia em resultados ruins e ausência de patrocinadores.

Carro patrocinado pelo Poison

Derrike Cope e Poison chegaram a um acordo publicitário para a Pensylvania 500, realizada no circuito de Pocono. Vale ressaltar que o Estado é o berço dos roqueiros, que migraram para a California em busca da fama.

O bólido contava com a logomarca do Poison nas laterais e no capô. Além de ter a visibilidade na pista, o vocalista Bret Michaels e o baixista Bobby Dall auxiliaram a equipe durante as paradas nos boxes..

Enquanto os roqueiros sonhavam com um top 10, Cope sofreu com a falta de equilíbrio do carro. O piloto largou na 41ª posição e se manteve na prova até a bandeira vermelha, que foi acionada devido às chuvas, na volta de número 150. Com a corrida cancelada, Derrike terminou no 35º lugar.

Apesar do resultado pouco expressivo, Bret Michaels conseguiu vender 11 mil ´cópias do Hollyweird na semana de lançamento, o que garantiu ao disco a posição 103 na Billboard. A estratégia de marketing na Nascar não funcionou, mas o Poison obteve grande êxito ao retornar com a sua formação original, que inclui o guitarrista CC DeVille.

Sobre o Poison

Polêmico, o Poison pode ser considerado um dos principais expoentes do hard rock “poser” norte-americano. Com um estilo andrógino, o que inclui maquiagem pesada e roupas coloridas, a banda carrega o estigma de ter recusado o guitarrista Slash, do Guns n’ Roses, em um teste no início de carreira. O músico não teria o “visual adequado” para o Poison.

Something to Believe In: um dos maiores hits da banda

Em relação a música, o grupo gravou albuns de sucesso como “Look What the Cat Dragged In”, “Open Up and Say Ahhhh!” e “Flesh & Blood”. No ano de 1993, a banda lançou “Native Tongue”, com um novo guitarrista, Richie Kotzen. O músico substituiu CC DeVille devido aos excessos cometidos pelo roqueiro.

Kotzen acabou demitido após uma briga com o baterista Rikki Rockett. Com um show agendado no Hollywood Rock, no Rio de Janeiro, em 1994, o Poison desembarcou em terras tupiniquins com o substituto, Blues Saraceno. Na sequência, a banda gravou o disco “Crack a Smile” e encerrou as suas atividades.

O retorno aconteceu nos anos 2000, quando houve um “revival” do Hard Rock norte-americano na mídia. Além do Poison, outros grupos do gênero também retornaram as atividades, como é o caso do Ratt, Winger e Stryper.

Poison em ação na Praça da Apoteose, Rio de Janeiro, 1994

Escrito por Bruno Bravo Duarte

Jornalista com atuação nos portais Naspistas.com e Torcedores.com. Teve passagens por Euqueroinvestir.com, Jornal Povo, Niterói TV, Jornal A Orla e Jornal do Rock. Apaixonado por automobilismo, tifosi de carteirinha e Youtuber nas horas vagas.

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