Kamui Kobayashi disse que ainda espera poder abrir caminho para que mais pilotos japoneses corram na NASCAR após sua estreia na Cup Series no circuito de Indianápolis.
O ex-piloto de Fórmula 1 adicionou seu nome à crescente lista de pilotos internacionais que tentaram sua sorte na NASCAR nos últimos tempos, quando se juntou à equipe Toyota 23XI Racing para o Verizon 200 em Brickyard em agosto. No entanto, o japonês acabou terminando apenas em 33º lugar.
Mesmo assim a corrida foi histórica pois o o atual piloto do Toyota World Endurance Championship e Super Formula tornou-se o primeiro piloto japonês a disputar uma corrida da Nascar Cup Series desde Hideo Fukuyama em 2003.
Kobayashi disse ao anunciar sua participação em Indianápolis em junho que correr na NASCAR era algo com que ele sonhava quando criança, apesar da relativa falta de exposição da categoria em seu país natal, o Japão, em comparação com outras categorias internacionais.
Agora ele espera demonstrar aos seus compatriotas que a categoria norte-americana pode ser um caminho plausível para suas carreiras, tendo convidado seus rivais mais jovens da Super Fórmula, Toshiki Oyu e Kazuto Kotaka, para ir à Indy para testemunhar as corridas americanas in loco.
Apesar de um duro batismo de fogo em Indianápolis, Kobayashi diz que está ansioso para assumir um programa ampliado de eventos da NASCAR em 2024 e já iniciou discussões com a 23XI sobre como encontrar o patrocínio necessário para tornar isso uma realidade.
Isso ocorre em meio a sugestões de que ele poderia se afastar da Super Fórmula em 2024 em meio a outra temporada decepcionante na série japonesa, o que potencialmente deixaria apenas o calendário de oito corridas do WEC para ser resolvido depois.
Aspas de Kamui Kobayashi sobre a NASCAR
“Quero que as pessoas no Japão conheçam este mundo incrível que é a NASCAR. O som do motor V8 é incrível e quero que as pessoas pensem: ‘é assim que o automobilismo deveria ser’. É verdade que algumas pessoas podem pensar que não é justo porque não penalizam o contato, mas acho melhor deixar isso de lado, porque os rápidos ainda vencem.”
“Se houver uma chance, gostaria de fazer mais corridas. Desta vez trouxe o orçamento para a equipe, mas agora que pude correr uma vez, comecei a conversar com a equipe sobre buscar patrocinadores juntos e criar mais chances. Para mim, um programa de tempo integral é impossível, mas estou analisando o momento[dos cronogramas e pensando em como posso fazer mais corridas no próximo ano.”
