Chefe da Ferrari, Frederic Vasseur foi questionado novamente sobre a possibilidade da escuderia efetuar a contratação de Lewis Hamilton, que tem futuro incerto na Mercedes. Em entrevista ao jornal “La Gazzetta dello Sport“, ele disse que ainda possui um relacionamento próximo com o heptacampeão, mas despistou sobre um eventual acerto.
“Falo com ele em todos os Grandes Prêmios, ele correu para mim há vinte anos e ainda somos próximos. Eu o ajudei quando ele foi para a McLaren no início de sua carreira na F1 e conversamos ocasionalmente”, iniciou o chefe da Ferrari.
“Claramente, se eles nos virem juntos no paddock, haverá confusão. Não quero compará-lo com nossos pilotos, não faria sentido. Mas a contribuição de um piloto de ponta não é só pilotar, é também técnica, estratégia, ajuda na contratação de um engenheiro”, continuou Vasseur, saindo pela tangente sobre uma eventual investida da Ferrari pelo piloto britânico.
“E, neste caso, se você tiver Hamilton, [Max] Verstappen, mas também [Charles] Leclerc, é mais fácil. Quem trabalha na F1 é apaixonado por corrida, gosta de trabalhar com campeões”, complementou.
Oficialmente, Hamilton tem vínculo com a Mercedes até o término da atual temporada. O heptacampeão da categoria debate nos bastidores a sua renovação contratual, mas não há nada certo, embora haja uma grande vontade dele em continuar na escuderia. Segundo informações do jornalista Leo Turrini, o presidente da Ferrari, John Elkann, chegou a entrar em contato pessoalmente com o piloto para tentar convencê-lo de uma mudança de equipe.
NOVIDADES NO CARRO DA FERRARI
Tendo faturado apenas três pódios em 12 corridas, a Ferrari trabalha nos bastidores para ajustes em seu carro. Apesar do desenvolvimento do sidepods ter sido suspenso, atualizações serão introduzidas no Catar e em Austin.
“Para esta temporada paramos o desenvolvimento no túnel de vento no final de julho, mas temos peças já aprovadas e em obras que levaremos para o Catar ou Austin. Para o carro de 2024, ainda estamos nos conceitos filosóficos”, avaliou o chefe da Ferrari.
“E de qualquer forma, o prazo para o novo carro não é o final do ano. Temos que estar prontos para o Bahrein em março. Ainda temos muitos meses pela frente”, concluiu Vasseur.