Lewis Hamilton está preocupado com o nível de recuperação que a Mercedes enfrenta, já que a Red Bull dominou o Grande Prêmio de Abu Dhabi, apesar de “não tocar no carro desde agosto”. Além de uma investida tímida de Charles Leclerc na primeira volta, Max Verstappen controlou a corrida final da temporada, em Yas Marina, para vencer a Ferrari por mais de 17 segundos.
Com Sergio Perez penalizado por acertar Lando Norris, George Russell completou o pódio 20 segundos atrás para selar o vice-campeonato no campeonato de construtores para a Mercedes. Enquanto isso, depois de ser eliminado no Q2 para largar em 11º, Hamilton terminou em 9º, tendo perdido a traseira na última volta para falhar em sua tentativa de ultrapassar Yuki Tsunoda.
O pessimista heptacampeão mundial considerou que a escala do domínio da Red Bull, dado que não houve uma melhoria de desempenho desde o GP da Holanda, em agosto passado, deveria ser uma preocupação para os rivais.
“Não é ótimo meu humor. Acabei de terminar em 9º, duas corridas muito ruins. A Red Bull venceu por 17 segundos e não toca no carro desde agosto. Então, você pode adivinhar onde eles estarão no próximo ano… Eu fui lento durante toda a corrida”, lamentou Hamilton à Sky Sports.
Hamilton não escondeu a frustração
A Red Bull mudou cedo para desenvolver seu carro em 2024. Questionado sobre o que poderia ser tirado de uma campanha difícil de 2023 com a Mercedes, Hamilton lamentou.
“Na verdade, não tem muito o que ser tirado. Não foi um ótimo ano em geral. Então, não há muito o que tirar do ano. O fato de eu ter sobrevivido… É isso. A Red Bull nem sequer desenvolve seu carro desde agosto. É definitivamente uma preocupação. Mas aprendemos muito sobre o carro e agora tudo depende da equipe e eles sabem o que precisam fazer. Se chegaremos lá ou não, veremos.”
Durante a corrida, Hamilton bateu em Pierre Gasly, danificando a placa da asa dianteira de seu Mercedes, chamando o ex-companheiro de equipe da McLaren, Fernando Alonso, para verificar os freios dele na volta 37. Esta mudança de Alonso foi analisada pelos comissários, que decidiram que não eram necessárias mais ações.
