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Toto Wolff abre o jogo sobre estratégia da Mercedes após início ruim

Chefe da Mercedes, Toto Wolff ainda acredita em processo de reação da escuderia, depois de fraco desempenho nas quatro corridas iniciais

toto wolff peter windsor

Divulgação / Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team (Twitter)

A temporada 2024 não começou conforme o esperado para a Mercedes. Apesar da chegada do W15, o roteiro dos últimos anos parece se repetir na escuderia germânica. Em termos históricos, o time vem apresentando melhoras sempre quando o regulamento é atualizado. Apesar deste cenário, o chefe Toto Wolff não quer esperar até 2026 para prospectar uma retomada de protagonismo do time, e ainda acredita em uma remontada.

Ocupando a modesta quarta posição no Mundial de Construtores, a Mercedes tem acumula sucessivos revezes nas primeiras corridas do cronograma de 2024. São apenas 34 pontos somados até o presente momento, enquanto a Red Bull já chegou a marca de 141 tentos.

“Somos a Mercedes, não podemos abandonar completamente os regulamentos atuais e depois ter um desempenho, continuar a ter um desempenho no nível em que estamos no momento”, disse Toto Wolff, pregando discurso sobre insistência por melhora imediata.  

“Essa não é a ambição da marca, nossa e de nossos parceiros. Então, não, acho que você tem que continuar a insistir, continuar a formar o seu entendimento e, eventualmente, quando a FIA apresentar algum tipo de regulamento que nós, como todas as outras coisas que estávamos começando a analisar, provavelmente mais no início”, complementou o austríaco.

Toto Wolff vê Ferrari e McLaren como exemplos

Ainda em seu discurso, o “Big Boss” da Mercedes citou as concorrentes Ferrari e McLaren como exemplos de motivação para “não entregar os pontos” na temporada 2024. No último ano, a escuderia italiana encontrou fortes dificuldades no início do calendário, mas apresentou crescimento e foi a única equipe a desbancar a hegemonia da Red Bull, que venceu 21 das 22 provas realizadas.

A McLaren, por sua vez, também alcançou reviravolta expressiva, terminando o ano em alta com os jovens Lando Norris e Oscar Piastri.

A Ferrari não estava muito bem, mas acabou dando a volta por cima e foi a segunda força na última etapa do campeonato. Da mesma forma, com a McLaren, a oscilação foi ainda maior. Eles não estavam conseguindo sair. Eles não estavam conseguindo sair do Q1 e, no final, eram candidatos regulares ao pódio“, pontuou Toto Wolff.

Escrito por Cido Vieira

Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalha no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo futebol e o automobilismo

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