Neste sábado Gerson Campos viveu fortes emoções em Interlagos, pela primeira prova da terceira etapa da Porsche Cup Challenge. Com uma boa largada, o piloto do carro #82 era o terceiro colocado na prova, mas tomou um toque na curva do bico de pato e caiu para a última colocação.
O piloto ainda se recuperou e recebeu a bandeira quadriculada em 12º lugar, marcando pontos importantes para o campeonato e diminuindo o prejuízo para a segunda corrida.
A segunda prova em Interlagos acontece neste domingo, às 13h00, com transmissão ao vivo pela Band, Bandplay, Youtube do Acelerados e mídias sociais da categoria.
A corrida:
Após conquistar o segundo lugar no classificatório, Gerson Campos alinhou em quinto no grid, para cumprir uma punição recebida na segunda etapa do campeonato, no Velocitta.
Com uma ótima largada Campos avançou para o terceiro lugar, o piloto ainda buscava o segundo lugar da prova, mas preferiu assegurar o terceiro posto. Ainda na primeira volta o piloto do carro #82 foi tocado por um concorrente na saída da curva do bico de pato e caiu para o 20º lugar.
Na segunda volta o safety car foi acionado para a retirada de um carro após múltiplas batidas no pelotão de trás. Na relargada Gerson Campos passou a ganhar posições e avançava na corrida.
O piloto enfrentava problemas com o equilíbrio do seu carro que ficou desalinhado como consequência do toque recebido na primeira volta. Apesar dos problemas Gerson Campos foi avançando na corrida e recebeu a bandeira quadriculada no 12º lugar, posição em que largará na segunda prova, garantindo bons pontos para o campeonato.
O que ele disse:
“Não demos sorte. Fiz uma largada boa, limpa. Consegui me posicionar bem na primeira perna do S, mas na segunda tive uma disputa com o (Miguel) Mariotti, eu recolhi. A segunda perna é um ponto muito complicado no começo da corrida. Senti que o ritmo estava bom na primeira volta, o Mariotti e o (Leonardo) Hermann brigaram muito no começo. Também tentei passar o Hermann por fora no Pinheirinho, e dei uma recolhida porque era começo de corrida. Fiz uma primeira volta bem conservadora, e aí, no Bico de Pato, fui surpreendido com esse toque por trás. O carro ficou avariado, desalinhado. Mesmo assim, acredito que o carro era de meio a um segundo mais lento do que seria normalmente, e, mesmo assim, a gente conseguiu virar no ritmo do pelotão na frente. Então, pelo menos conseguimos terminar a prova e recuperamos algumas posições. Vamos esperar a investigação. Acredito que nesse toque possa haver uma punição para outro piloto, mas vamos esperar e ver o que acontece. Para amanhã, o carro é rápido. Às vezes, a gente tenta ser um pouco conservador e aí tem que achar essa medida entre atacar e ser conservador para não virar vidraça. O Bico de Pato é um ponto muito complicado de ultrapassar. Na Fórmula 1 teve o toque do Lewis Hamilton com o Alex Albon, na Stock car o pessoal se respeita bastante ali. Fiquei virado ao contrário, com todo o pelotão passando por mim. Fiquei vendido e com receio de ser acertado. Mas vamos focar no positivo. Só de não ter sido acertado já foi positivo. Para amanhã é difícil prever. Se a gente conseguir fazer uma boa largada, estar entre os oito primeiros na primeira volta, será bem interessante para tentar beliscar um pódio.”
Gerson Campos