A edição 2024 do Rally Dakar foi histórica entre os carros. Pela quarta vez, o espanhol Carlos Sainz venceu a maior competição off-road do mundo. E por quatro marcas diferentes: em 2010 com um Volkswagen Touareg 2; em 2018 com um Peugeot 3008 DKR Maxi; em 2020 com um Mini John Cooper Works; e agora, em 2024, com um Audi RS Q e-tron E2. De quebra, ele ainda se tornou o piloto mais velho a levar o título da competição, aos 61 anos.
A especial desta sexta-feira teve 175 quilômetros de extensão. E após os problemas com Sebastien Loeb na quinta-feira, Sainz só se preocupou em acelerar. O francês, inclusive, foi o vencedor da última etapa, mesmo sem chances de título. No fim, o espanhol, ao lado do navegador Lucas Cruz, venceu o Dakar com pouco mais de 1h20min sobre o belga Gullaume de Mevius e o francês Xavier Panseri. Loeb terminou em terceiro ao lado do navegador Fabian Lurquin.
E após três anos, finalmente a Audi conseguiu vencer o Rally Dakar. E Sainz fez questão de elogiar a marca alemã por todo o trabalho feito. Ela não deve seguir como equipe oficial na edição de 2025.
“Foi uma vitória numa edição muito competitiva, com um carro muito especial, com a quarta marca com a qual consegui a vitória. Significa muito para mim fazer história com este carro, o que me deixa muito feliz pela Audi. Conseguimos em nossa última chance e estou muito feliz, tenho que agradecer pela confiança. Foi muito difícil. Foi um começo muito difícil, vindo de uma lesão, com duas vértebras fraturadas. Mas me recuperei e estar aqui vencendo é uma satisfação para mim. Estou satisfeito por fazer parte dessa nova história que a Audi conquistou nesta corrida”, disse “El Matador”.
