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Equipes do WRC manifestam preocupação com mudanças de regras no rali para 2025

Toyota, Hyundai e M-Sport admitem estar insatisfeitas com as modificações que podem ser realizadas pelo WRC a partir do ano que vem

WRC
Divulgação/WRC

Diante das alterações que serão feitas no regulamento do Campeonato Mundial de Rali, três das principais equipes da competição reprovaram a decisão do WRC.

Conforme informações do Motorsport, Toyota, Hyundai e M-Sport-Ford escreveram de forma coletiva uma carta para a FIA, manifestando o desejo de que as regras atuais sejam mantidas. O trio expressou a necessidade de que as atuais regras técnicas do Rally1, adotadas em 2022, permaneçam em vigor até 2026.

A principal entidade do automobilismo realizou uma série de propostas em fevereiro que incluem alterações nos regulamentos técnicos e desportivos. Elas serão votadas na reunião do Conselho Mundial do Automobilismo, em junho.

Entre as modificações planejadas pela FIA, estão a remoção da potência híbrida dos carros de Rally1 e a redução do desempenho do carro através da aerodinâmica e no restritor de ar. A intenção é alinhar o desempenho com os carros de Rally2, que receberão mais aerodinâmica através de um kit de atualização. O objetivo é aumentar a lista de inscrições de pilotos.

A preocupação das equipes é o prazo apertado para a implementação das mudanças, com apenas seis meses para que os testes e as revisões dos carros.

Chefes do WRC se manifestaram

O chefe da Hyundai, Cyril Abiteboul, reforçou a discordância com as alterações no regulamento tanto verbalmente como por escrito.

“Em algum momento você terá que simplesmente lidar com isso e aceitar que o corpo governante tomou a decisão e a única coisa que precisamos entender são as consequências disso do ponto de vista da competitividade”, declarou.

Já o chefe da Toyota, Jari-Matti Latvala, ressaltou aspectos ‘agressivos’ na atitude da FIA. “Retirar os híbridos tornará os carros mais lentos de qualquer maneira. Mas, ao mesmo tempo, mudar o restritor e a aerodinâmica, tudo isso de uma só vez, é um pouco demais”, avaliou.

Por fim, o chefe da equipe M-Sport-Ford, Richard Millener, também se mostrou preocupado com o tempo curto para a realização das mudanças. “Serão seis meses quando resolvermos as coisas e entendermos o que significa a redução na aerodinâmica”, analisou

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Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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