A Hyundai Motorsport contratou François Javier Demaison, ex-engenheiro da Williams na Fórmula 1. Assim, o francês irá assumir a função de diretor técnico do time no Campeonato Mundial de Rally. Além disso, a equipe também continua procurando um novo piloto, sendo que o finlandês Temu Suninen é o favorito para assumir a vaga.
Como já dito, Demaison será o diretor técnico. Desse modo, ele trabalhará ao lado de outro engenheiro renomado, Christian Loriau, que deve assumir o cargo de gerente técnico do WRC. Vale observar que a Hyundai também anunciou que Demaison ajudará o presidente da fábrica, Sean Kim, a moldar o futuro programa de automobilismo da montadora.
O início da nova era de máquinas híbridas Rally 1 não foi nada fácil para a Hyundai. Contudo, a equipe apresentou melhorias no campo técnico mais recentemente, se tornando um pouco mais competitiva. No entanto, o time sul-coreano ainda não conseguiu conquistar uma vitória nas etapas do WRC nessa temporada.
Demaison chega para tentar mudar o futuro da equipe e contará com sua experiência para isso. Dessa forma, ele trabalhou na Williams, lendária equipe de F1, e também atuou no Campeonato Mundial de Rally. O francês se envolveu diretamente com o sucesso do time Volkswagem entre os anos 2013 e 2016. Além disso, Demaison ajudou no desenvolvimento do carro elétrico Volkswagen ID R. Esse carro, inclusive, conseguiu alcançar um recorde na competição de direção de Pikes Peak Hill.
Por fim, o engenheiro também trabalhou em outras duas equipes de rally: Peugeot e Subaru.
Hyundai ainda procura um piloto
As mudanças na Hyundai não param pelo comando técnico. Desse modo, os sul-coreanos estão a procura de um piloto que continue desempenhando o papel de terceiro piloto, dividindo a função com Dani Sordo.
Aparentemente, o favorito é o finlandês Temu Suninen, que atualmente representa a Hyundai Customer Racing, competido com um carro da classe Rally 2. Além disso, ele também já testou o Hyundai i20 N Rally1 e no fim de 2021, substituiu Ota Tanaka, que não largou no Rali de Monza. Suninen, inclusive, revelou que as chances de entrar na equipe são avaliadas em “50 contra 50”.