As últimas semanas foram uma montanha-russa. Muitas viagens, muitas coisas: a batida do Dudu, um choque emocional, a vitória, a pedra no rim, os dias de dor. Falei para ele que estaria sempre ali para segurar a mão dele. No primeiro xixi que ele fez e todo aquele sangue saindo, senti uma dor enorme por ele. E ele está aqui comemorando, vivendo essa alegria. O Dudu está falando que não está acreditando, mas ele pode acreditar: a vida é assim.
A gente só tem a agradecer. Quem conhece o Dudu sabe que ele é um cara especial, maravilhoso. O moleque sempre foi um ótimo filho. E quando a gente sabe que passou todos os princípios e que o moleque ainda herdou esse talento, é impressionante. Falo todo dia que ele está construindo o presente para ter um futuro lindo. Então, ele só precisa acreditar mais nele a cada momento.
O Dudu tem muito tempo e talento pela frente. Não esperava a sambadinha no pódio, porque ele disse que tinha criado um momento só dele, mas resolveu homenagear o pai. A maior alegria é vê-lo maravilhoso dessa forma. Quando dei um abraço nele, ele não agradeceu pela corrida. Agradeceu pelas noites passadas no hospital, com estava com as pedras no rim. Não tem troféu melhor que isso.
Cascavel está no coração da família. Já ganhei duas vezes aqui, preciso acelerar se não ele vai passar por cima de mim.