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A corrida do TCR South America Banco BRB e do TCR Brasil Banco BRB volta a volta em Interlagos

Brasileiros lideram em Interlagos desde o primeiro stint e assumem liderança do campeonato

O pole Juan Manuel Casella cravou bem a largada e sustentou a primeira posição, enquanto Lucas Foresti e Felipe Lapenna disputavam o segundo lugar, com vantagem para o brasiliense no Cupra #77. Imediatamente atrás, Digo Baptista emparelhou com Celso Neto na reta Oposta, mas sustentou a quarta posição em que havia largado.

Mas na tomada do S do Senna na curva 2, o Peugeot #43 mergulhou por dentro do Honda #3, e Celso Neto avançou para quarto. Ele então alcançou Lapenna no Pinheirinho e logo abriu ataque ao Cupra #28. Pela Trophy, a liderança era do Lynk & Co #27, pilotado por Marcos Regadas.

Na volta 5, Digo Baptista perdeu rendimento e foi engolido pelo pelotão, recolhendo para os pits para troca de pneu dianteiro esquerdo. O Toyota Corolla #16 da Paladini Racing, nas mãos de Juan Angel Rosso, ingressou no top5 como consequência.

A partir da volta 7, Foresti aumentou a pressão sobre Casella em assédio pela liderança. O uruguaio chegou a bloquear rodas nas freadas do S do Senna e na tomada do Lago. Foresti mergulhou decidido no Bico de Pato para assumir a liderança. Lapenna tentou seguir seu companheiro de equipe, mas ficou por fora na tomada da Junção e precisou recolher. Consequentemente Celso Neto alcançou a disputa.

Com metade do primeiro stint realizada, Foresti tinha 1.6s de vantagem na dianteira. Lapenna seguia na pressão sobre Casella, mas sem se descuidar dos ataques de Celso Neto. Rosso vinha tranquilo em quinto, enquanto, em nono, Regadas seguia firme na liderança da Trophy.

Ciente de que o fim do primeiro stint neutralizaria a corrida para a relargada com os outros pilotos, Foresti tratou de controlar a vantagem do Cupra #77 na casa de 2s. Lapenna seguia investindo sobre Casella, mas o uruguaio aparentava ter mais ação nas retas. Celso Neto acompanhava de perto.

Lapenna então entrou mais chutado na reta principal após contornar bem a Junção na volta 18. Ele emparelhou com Casella na tomada do Lago e os dois foram lado a lado por todo Laranjinha até o Pinheirinho, quando o Cupra concretizou a manobra em grande estilo. Neto seguiu a linha, avançando para terceiro com o Peugeot #43.

No fim do segmento, os cinco primeiros administraram até a neutralização, com dobradinha da equipe W2 Pro GP. Neto foi terceiro, com Casella em quarto e Rosso em quinto. Quatro montadoras e quatro equipes figuraram no top5, com pilotos de três distintas nacionalidades. Em nono, Regadas foi o melhor Trophy. A metade inicial teve ainda uma formidável escalada do Peugeot #88, com Werner Neugebauer largando em último pela troca de motor e entregando o carro para Cacá Bueno em sétimo.

A relargada veio com 37 minutos na regressiva, e Rapha Reis fez valer a vantagem de sair na frente. Galid Osman seguiu o companheiro, enquanto Ignacio Montenegro ensaiou ataque sobre Pedro Cardoso na tomada do S do Senna. Então Cardoso surpreendeu Galid, que logo ficou à mercê de Montenegro. O argentino campeão sul-americano passou o brasileiro campeão inaugural do TCR Brasil no Pinheirinho na volta 27. Logo atrás, Caca Bueno superou Facundo Marques na freada do S do Senna, ingressando no top5 com o carro que largou do fundo do grid.

Em questão de três voltas, Cardoso alcançou Reis em luta pela liderança. Restava menos de meia hora para a bandeirada. Simultaneamente, Caca chegou em Galid em outra luta entre Peugeot e Cupra protagonizada por brasileiros, esta pelo quarto lugar. Em nono, o Lynk #27, com Rafa Suzuki, liderava na Trophy. Mas o Cupra #37, então nas mãos de Guilherme Salas, vinha recuperando terreno.

Na metade do segundo stint, a briga da corrida era entre oitavo e 11º lugares, envolvendo Nicolas Costa, Suzuki, Salas e Arthur Leist. Suzuki e Costa chegaram a trocar tinta mais de uma vez na volta 36, mas o Corolla #7 da Cobra Racing Team sustentava a posição à frente do Lynk da PMO Full Time Sports. A seguir Costa atravessou a trajetória na tomada do S do Senna, para a seguir a direção de prova determinar inversão de posição com Suzuki, o que o piloto da McLaren no WEC prontamente cumpriu.

Faltavam menos de 15 minutos na prova, e a vantagem de Reis sobre Cardoso era inferior a 1s na liderança. Já Galid alcançou Montenegro e mergulhou decidido para recuperar o terceiro lugar no Bico de Pato, com direito a troca de tinta entre os campeões de 2023.

Na volta 43 o safety-car foi acionado após contato de Suzuki na barreira de pneus no Laranjinha. Caca Bueno e Montenegro haviam feito meia volta lado a lado em franca batalha, que foi interrompida pelo acionamento das amarelas em todo o circuito.

A relargada veio na volta seguinte, com Reis e Cardoso tranquilos na frente. Antes da passagem pelo PSDP, Montenegro atacou Galid, Caca tentou acompanhar e faltou espaço para os três. A corrida do Cupra #28 acabou na barreira de pneus do S do Senna. Montenegro e Caca conseguiram se arrastar aos pits.

O lucro maior do entrevero ficou para os Corollas da Paladini Racing, com Facundo Marques herdando o terceiro lugar e Quique Bordas o quarto. A combatividade de Nicolas Costa com o Corolla da Cobra Racing Team foi recompensada com a última vaga do top5.

Mas na volta final Salas conseguiu atacar na freada do S do Senna e passou o compatriota pelo quinto lugar. Ainda antes da bandeirada, Bordas parou depois da curva do Sol, em mais uma reviravolta. O #16 também perdeu rendimento na volta final, deixando a Paladini Racing fora do top5.

Na bandeirada, dobradinha para os carros patrocinados pelo BRB, com a dupla Reis/Foresti levando a melhor sobre Cardoso/Neto. O Cupra #37 venceu na Trophy e foi terceiro no geral, com Guilherme Salas e Guilherme Reischl. Nicolas Costa e Thiago Vivacqua terminaram em quarto, o melhor resultado dos Corolla na prova. Em quinto ficou o Lynk #55, de Arthur Leist e Lucas Fecury.

Escrito por Ferrari Promo

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