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Largando da primeira fila, Galid e Lapenna falam sobre os desafios e as vantagens de correr em Interlagos

Para a dupla da W2, Galid Osman e Felipe Lapenna, preservar os pneus pode ser o principal caminho para a vitória no TCR South America

Duda Bairros / Erik Rehder / TCR South America

Após fazerem o segundo melhor tempo combinado da classificação de sábado com 3m25s173. A dupla do carro CUPRA #28, vai largar da segunda posição na corrida deste domingo, 11 de junho, que acontece em Interlagos e marca a quarta etapa da temporada de 2023 do TCR South America. 

Em um clima descontraído, os dois pilotos celebraram o bom resultado conquistado no sábado, destacando que se mantêm bastante esperançosos com uma chance de brigar por pódio na corrida de Endurance em Interlagos. 

“A gente tá vindo de uma corrida de duplas em Termas onde a gente tinha muita chance de pegar a pole position, mas o carro quebrou na classificação e largamos em último. Nós viemos para cá bastante esperançosos, porque essa é a pista que a gente mais andou na nossa vida. Faltou bem pouco para a gente conseguir a pole na classificação, mas eu tô muito feliz, porque largar da primeira fila é muito importante”, destacou Galid. 

O seu companheiro de equipe, Felipe Lapenna, também enfatizou a importância da posição conquistada pela dupla durante a prova classificatória. 

“Largar da primeira fila é muito bom. É tentar desviar dos acidentes e fazer de tudo para tentar ganhar a corrida. É preservar os pneus no começo e segurar tudo o que dá”, disse. 

A prova de Endurance do TCR South America e TCR Brasil terá 60 minutos de duração e há uma janela de parada obrigatória com tempo mínimo de 1 minuto e 45 segundos entre as voltas 17 e 22.

Galid falou sobre a estratégia de corrida e o quão necessário é ser rápido nas trocas, além da preservação dos pneus. 

“Diferente da Porsche Cup onde a troca é de 5 ou 6 minutos, no TCR o tempo de troca é bem mais curto, então, tem que ser uma troca bem feita devido ao pouco tempo. A gente já está acostumado a entrar e sair do box rápido e isso pode ser uma vantagem para nós. Mas, principalmente, a questão dos pneus. A pista de Interlagos está muito abrasiva e na corrida isso vai pesar bastante também.”

Felipe Lapenna complementou a fala do companheiro em relação aos pneus, colocando este como um fator que pode ser determinante para o resultado final da corrida. 

“O pneu consome muito mesmo. Você sai virando um certo tempo, mas passa entre duas ou três voltas e já piora em um segundo. Por isso, é muito importante preservar o carro no começo para ter pneu no final. Acho que ninguém aqui conseguiu dar mais de 6 voltas seguidas no treino, porque tivemos pouco tempo. Vai ser uma surpresa para todo mundo na corrida ver quem consegue fazer voltas rápidas em sequência. Eu espero que o nosso carro desempenhe bem e que a gente possa levar esse troféu para casa”, explicou. 

Depois de três etapas na Argentina, onde o TCR South America passou por Oscar Cabalén, Rosario e Termas de Río Hondo, o campeonato vai passar por Interlagos, em seguida vai passar por algumas pistas fora do Brasil, para depois retornar para uma sequência em terras brasileiras na reta final do campeonato, o que pode ser uma vantagem para os pilotos brasileiros do grid. 

“Correr em Interlagos é uma vantagem, mas acho que a vantagem maior que teremos vai ser quando a gente competir nas nossas outras pistas como Velocitta, Velopark, Brasília. São pistas que eles nunca andaram, não tem nem no videogame direito. Interlagos é uma pista que todo mundo conhece por causa da Fórmula 1 e todos os pilotos do grid já brincaram no simulador. Mas há maiores possibilidades em pistas como Velocitta e Velopark, que são traçados que a gente conhece os segredos e para eles em dois treinos de 30 minutos é difícil chegar no limite do carro”, finalizou Galid Osman. 

Escrito por Sonia Cury

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