Alô amigos do Nas Pistas! Entrei no TCR South America e no TCR Brasil nesta temporada com o Digo Baptista. Ele correu comigo com tração dianteira na Copa Petrobras de Marcas. Chegamos a ganhar uma corrida juntos em Goiânia em 2015. E aquele foi o primeiro ano dele no Turismo. Com essa lembrança, ele precisava de um engenheiro, principalmente para ficar no rádio, fazer a ponte com a equipe. E ele é um dos caras que eu adoro no automobilismo. Não tive como recusar.
Estamos na Squadra Martino, do Sebá Martino. É uma equipe super competente, super organizada. Ainda não tinha feito TCR, mas já tinha feito fração dianteira. Estou aqui para me adaptar ao time e está sendo bem legal. É diferente chegar na equipe que é a atual campeã. O Digo pegou o carro do campeão da categoria, o Nacho Montenegro. Ele está correndo agora como convidado, mas o Digo veio para o lugar dele para fazer a temporada completa.
A gente começa a ajudar aqui, a opinar lá… mas na verdade temos de respeitar muito o trabalho deles. Eles conhecem demais. E sou uma boa ponte para os pilotos brasileiros que vão estar na equipe. Essa é uma outra característica do time que está desde a primeira corrida da história da categoria no grid, é uma estrutura realmente Internacional, com pilotos brasileiros, argentinos, uruguaios.
Esse intercâmbio é imprescindível em uma categoria sul-americana. A gente tem que cada vez mais internacionalizar a TCR. Que venham equipes de outros países, porque é muito importante. Por exemplo, reencontro aqui amigos da época da Fórmula 3 Sul-Americana, o Franco Costa, que fazia uns 20 anos que eu não o encontrava. Ele fez a maior festa quando a gente se reencontrou.
O reencontro com o Digo foi muito legal. Ele está com poucos treinos, mas está 100% adaptado. Acho que a referência é o Diego Nunes, que estava na correndo regularmente na TCR com esse pneu no ano passado. Eles se entrosaram bem e a expectativa para essa corrida é muito boa. E para o ano, o Digo realmente tem todas as condições de brigar pelo título.