O TCR South America e o TCR Brasil invadem a pista de Interlagos neste final de semana, na prova que marca a quarta etapa da categoria sul-americana e a estreia da categoria nacional.
Neste sábado (10), logo após o término do Treino Livre 1, o piloto Rafael Suzuki da equipe PMO Motorsport, conversou com o Nas Pistas sobre as expectativas para a corrida em São Paulo, a preparação e os desafios de uma prova em equipe.
“É a minha primeira vez correndo de TCR em Interlagos. Apesar de eu já ter corrido de tudo quanto é carro aqui no Brasil, acaba sendo diferente, porque você precisa se adaptar. Esse carro tem tração dianteira, diferente da Stock e da Porsche que tem tração traseira. Mas como a gente já está bem no campeonato, o objetivo é seguir assim aqui”, disse.
Na etapa anterior, que ocorreu em Termas de Río Hondo, Suzuki e o seu companheiro de equipe Matías Signorelli, terminaram a prova na quinta colocação, o que deixou o brasileiro em sexto lugar no campeonato de pilotos da TCR South America com 97 pontos.
Na sexta-feira (9), aconteceu o shakedown do TCR, mas o carro da Lynk & Co de Suzuki e Signorelli não entrou na pista devido a problemas mecânicos que acabaram sendo solucionados no mesmo dia. Ter menos tempo de pista do que os adversários acaba sendo uma desvantagem, porém, as expectativas da equipe para um bom desempenho seguem altas.
“Na Argentina nós fomos bem, mas no Brasil a equipe brinca que tem aquela pressão do piloto brasileiro que conhece a pista ir melhor ainda. Na etapa anterior, nós chegamos em quinto lugar, então, a expectativa é repetir ou melhorar.”
Um dos principais desafios de uma prova de Endurance é o fato de ter que dividir o carro com outro piloto. Rafael falou a respeito do assunto e que sempre acaba sendo um desafio, já que naturalmente o automobilismo é um esporte individual.
“É difícil. Quando você divide um carro com alguém você fica mais tenso fora da pista do que dentro, mas o meu companheiro foi super bem na outra prova de endurance que teve em Termas de Río Hondo, No fim, temos o mesmo objetivo”, disse.
Quando perguntado se prefere entrar na pista primeiro, ou entrar na segunda parte da prova, Suzuki comentou que isso sempre fica nas mãos da equipe e que depende da estratégia que irão escolher para a corrida.
“Em Termas eu larguei, porque eu já tinha experiência com o carro. Mas a realidade é que cada piloto corre metade da prova. Dependendo da estratégia aqui em Interlagos pode até ser melhor eu ser o segundo a entrar na pista para recuperar uma eventual desvantagem. Mas a ordem não tem muita diferença”, explicou.
Com foco em ampliar os resultados obtidos, Rafael Suzuki destacou a importância de se ir bem na classificação e o quanto isso pode ser decisivo na disputa de um pódio durante a prova de Endurance.
“Mentalmente, é mais uma questão da gente encontrar o equilíbrio do carro. Aqui no TCR é muito importante ir bem na classificação. Como a gente não tem fan push, não tem DRS e não tem nenhum artifício de ultrapassagem, se você não larga na frente, é muito difícil de ultrapassar. Então, nós ficamos apreensivos para fazer uma boa classificação. Espero que possamos ir bem”, finalizou.
