Mirko Bortolotti, da Lamborghini, foi fundamental para que sua equipe levasse as duas corridas do final de semana da DTM. Ele venceu a corrida do sábado e não pôde participar do evento do domingo por problemas técnicos, porém, um conselho que deu à equipe foi chave para a surpreendente vitória do recém-chegado Maximilian Paul.
Piloto da SSR Performance, Bortolotti não conseguiu largar na segunda corrida do fim de semana depois que um problema técnico que apareceu pela primeira vez na qualificação não pôde ser resolvido a tempo. Mas, tendo dominado a primeira disputa de sábado para obter sua primeira vitória no DTM, o piloto italiano estava bem familiarizado com as condições de Nurburgring e colocou seu conhecimento em bom uso para ajudar a Lamborghini a conquistar uma vitória dupla em casa de seus rivais alemães, mas com a equipe Grasser.
Entenda como foi a ajuda que a Lamborghini recebeu de Bortolotti
Segundo o Motorsport, Bortolotti estava parado na garagem da Grasser Racing, equipe com a qual competiu no DTM na última temporada, quando aconselhou a equipe a aumentar a pressão dos pneus no próximo pitstop, visando antecipar a chuva.
“Mirko estava ao meu lado e disse: ‘Chefe, temos que dirigir em alta pressão'”, lembrou Gottfried Grasser, chefe da Grasser, em entrevista ao site Motorsport-Total.com. “Eu disse: ‘Prefiro não.’ “Ele disse ‘Chefe, vamos fazer isso, alta pressão funciona!’ Então, coloquei muita pressão e fui com sua recomendação.”
A decisão provou ser certeira. Maximilian Paul, que não tinha sido páreo para o líder da corrida até então, que era Lucas Auer no primeiro stint, de repente se tornou o piloto mais rápido da pista após o pit stop.
Uma vez com espaço aberto, Paul conseguiu se afastar do pelotão que o perseguia para se tornar o oitavo piloto diferente a vencer uma corrida nesta temporada. Também fez da Grasser uma equipe vencedora no DTM, tendo chegado perto do resultado várias vezes no ano passado, ironicamente com o próprio Bortolotti, mas sempre ficando atrás.
A equipe Winward Mercedes foi na direção oposta na escolha da pressão para os pneus em relação à Grasser e isso levou Lucas Auer a cair para o terceiro lugar na chegada, atrás de Laurinch Heinrich, da Porsche, confirmando que a ideia de Bortolotti estava correta.
