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Alvo de críticas, Sergio Pérez revela ter contratado um psicólogo para lidar com pressão na Fórmula 1

Sergio Pérez tenta confirmar o vice-campeonato da Fórmula 1 na temporada de 2023 enquanto busca lidar com a pressão que enfrenta nos bastidores

Sergio Pérez, Red Bull
Divulgação / X /Red Bull Racing

Embora seja vice-líder do Mundial de Fórmula 1 na atual temporada, Sergio Pérez é um dos pilotos mais pressionados do grid. Companheiro de Max Verstappen, o mexicano tem sido alvo constante de críticas da imprensa e até mesmo de pessoas da própria Red Bull.

Com o desempenho abaixo do esperado, o futuro de Pérez em sido questionado mesmo com o piloto tendo vínculo até o fim de 2024. O chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, entretanto, tem garantido a permanência do mexicano para a próxima temporada. 

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Nesse ínterim, Sergio Pérez tomou a iniciativa de buscar ajuda psicológica para conseguir lidar com toda pressão que tem enfrentado.

“A Fórmula 1 é meu esporte, minha vida, minha paixão. Quando você tem um trabalho tão difícil, é difícil ser feliz em casa com sua esposa e filhos. É por isso que contratei um treinador mental, porque minha família merece que eu seja um pai feliz em casa”, disse Perez ao jornal De Limburger.

“Junto com meu treinador, estou trabalhando para ser a melhor versão de mim mesmo em casa, mas também como piloto. Também sou grato à Red Bull por me dar a oportunidade de correr por uma equipe de ponta. Afinal de contas, sou um piloto que não veio do programa deles. Seria ótimo se eu pudesse terminar minha carreira aqui. Mas ser um piloto dessa equipe não é fácil. A Red Bull opera de forma diferente da maioria das equipes. Mas é por isso que eles são tão bem-sucedidos”, completou.

Pérez acredita que nacionalidade pesa:

Durante participação em um evento no campus da Ford México, Sergio Pérez voltou a falar sobre a pressão que tem enfrentado na Fórmula 1. O mexicano acredita que sua nacionalidade influencia nas cobranças e críticas mais pesadas em relação a outros pilotos. 

“[George Russell] Ele bateu na última volta lutando pelo segundo lugar [no GP de Singapura], mas ninguém falou sobre isso. Quando isso acontece na Red Bull, imediatamente há trezentos meios de comunicação dizendo que você precisa ser substituído”, citou Pérez.

“Esse tipo de coisa acontece muito na F1 e é assim que funciona em um ambiente de equipe, mas acho que também tem muita influência o fato de eu ser mexicano. Tenho muita sorte de ser mexicano e de ter todo esse apoio que pouquíssimos pilotos tiveram na história do esporte. Tenho orgulho de representar meu país em todo o mundo”, completou.

Danielle Barbosa

Escrito por Danielle Barbosa

Jornalista.

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