Danielle Barbosa
A Fórmula 1 confirmou na última semana o Grande Prêmio de Madri a partir de 2026. Com isso, o GP de Barcelona está sob risco de sair do calendário do campeonato. Para os organizadores do Circuito da Catalunha, entretanto, esse ainda não é um temor real.
Roger Torrent, Ministro da Economia e do Emprego do governo da Catalunha e presidente do Circuito de Barcelona, comentou o GP de Barcelona. Durante entrevista à rádio RAC1, Torrent não descartou a possibilidade de Barcelona seguir no calendário da Fórmula 1 mesmo com a entrada de Madri no cenário.
“Temos um contrato até 2026, inclusive, e estamos trabalhando, como o próprio Stefano Domenicali disse, para estender esse contrato que nos permitirá desfrutar da Fórmula 1 na Catalunha por muitos anos mais. Estamos em conversações. Estamos conversando há muito tempo, mas estamos seguindo nosso próprio ritmo. A relação entre a Fórmula 1 e a Catalunha é definida apenas pela Fórmula 1 e pela Catalunha, não há nenhum elemento que nos faça acelerar ou que coloque mais pressão sobre nós. É uma relação positiva e excelente que dura há anos”, disse Torrent.
“Com um novo ímpeto para o circuito e a vontade de modernizar as instalações, temos certeza de que estamos totalmente comprometidos com ele e queremos fazer dele um grande evento. Vamos sediar um Grande Prêmio em 2024 e o relacionamento é bom, eu diria até que é excelente”, completou.
+ Fórmula 1 mira audiência e questões ambientais com GP de Madrid; entenda
Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, também já havia falado sobre o assunto. O dirigente italiano não fechou as portas para a possibilidade de ter Madri e Barcelona no calendário.
“Para evitar dúvidas e para esclarecer aqui, o fato de estarmos em Madri não exclui o fato de podermos ficar em Barcelona no futuro. Olhando para o futuro, há discussões em andamento para ver se podemos realmente estender nossa colaboração com o Barcelona, com quem temos um relacionamento muito bom, para o futuro”, disse o CEO da Fórmula ao site oficial da Fórmula 1.
“É um bom problema ter várias cidades – algumas no mesmo país – querendo sediar um Grande Prêmio. Isso mostra o valor da nossa proposta. Mas precisamos manter o foco no motivo do nosso sucesso e garantir que não sejamos complacentes”, completou Domenicali.
