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Ex-piloto da Benetton, italiano era considerado uma grande promessa do esporte
O ex-piloto da Benetton, Alessandro Nannini, foi vítima de um grave acidente de helicóptero na Itália, em 1990. Na ocasião, o jovem perdeu um de seus braços tendo que passar por uma cirurgia de reimplante. Com a carreira prejudicada, Nannini retornou a um carro de sua equipe em 1996, onde efetuou alguns testes para o time que era comandado por Flavio Briattore.
O piloto era considerado uma grande promessa da categoria. Depois de dois anos na Minardi, Nannini migrou para a Benetton, onde permaneceu por três anos, até sofrer o acidente. Na equipe, o italiano conquistou uma vitória, no GP do Japão de 1989, e tinha como companheiro o tricampeão Nelson Piquet.
Com sequelas, Alessandro passou a disputar provas do Campeonato Alemão de Turismo (DTM), a bordo de uma Alfa Romeo adaptada. O primeiro reencontro com um carro de Fórmula 1 aconteceu em 1992, quando o italiano pôde testar uma Ferrari.
Testes com o B196
O evento com a Benetton aconteceu no dia 25 de novembro de 1996, quando Nannini foi para a pista a bordo do B196, guiada por Gerhard Berger e Jean Alesi no decorrer da temporada de 1996. O convite foi feito por Flavio Briatore, chefe da equipe.
“Será apenas um teste. Muito importante, mas apenas um teste. Eu realmente não pensei seriamente em voltar ao automobilismo na Fórmula 1, e no momento este teste será um fim em si mesmo”, declarou o piloto na ocasião.
Acostumado com um carro menos tecnológico, o italiano encontrou dificuldades para guiar o bólido. O piloto teve passagens pela caixa de brita, mas conseguiu contabilizar tempos durante a sessão de treinos. Vale destacar que o retorno de Nannini foi promovido por Briatore, que tinha feito a promessa após o acidente em 1990.
Final de carreira
O piloto italiano não pôde retornar ao grid da Fórmula 1 devido ao contrato da Benetton com Gerhard Berger e Jean Alesi. Outro fator determinante foi a idade avançada, na ocasião, 37 anos.
Alessandro se despediu das pistas no ano de 1997, quando disputou o Mundial de Grã Turismo FIA GT, pela Mercedes. Na competição, o italiano ficou com a sexta colocação do torneio.
