Cido Vieira
Depois de uma temporada de destaque na Fórmula 1, onde terminou na quinta colocação do Mundial de Construtores, a Aston Martin tem boas perspectivas para o futuro na categoria. O principal ponto animador para a equipe é o fato da Honda estar chegando para contribuir no novo motor visando 2026 em diante. A informação é do Motorsport.com.
No primeiro semestre, antes do início da temporada, foi oficializado que a Aston Martin teria o motor da Honda a partir de 2026, se desvinculando da Mercedes, após anos de parceria. Meses depois disso, a Honda Performance Development, que alterou nome, anunciou a novidade.
O time vai ter uma proximidade da HRC, já visando 2026, e tem como objetivo ficar dentro do limite de custo do motor estabelecido pela Fórmula 1. A equipe americana de corridas da Honda foi criada em 1993, entrando inicialmente na IndyCar, onde obtiveram bom rendimento.
“Tanto a equipe quanto eu estamos honrados e ansiosos para embarcar nesta próxima aventura de corrida”, afirmou David Salters, diretor administrativo da Honda Racing Corporation USA.
Lawrence Stroll descarta venda definitiva da Aston Martin
Apesar de ter se movimentado recentemente vendendo parte das ações, o chefe da escuderia rechaçou a informação do The New York Times, de que estaria vendendo a equipe para se dedicar à carreira do filho.
“Você não gasta centenas de milhões de libras, constrói o melhor novo campus da Fórmula 1 e contrata 400 dos melhores funcionários se estiver prestes a deixar o negócio”, iniciou o dono da Aston Martin.
“Não poderia estar mais longe da verdade que eu tenha qualquer interesse em deixar de ser o acionista majoritário dessa equipe por um longo tempo, e o mesmo acontece com a empresa de carros de estrada. Não vou a lugar algum. Planejo administrar essas empresas por muitos anos”, afirma Lawrence Stroll.
