Guilherme Papa
Principal categoria de acesso à Fórmula 1, a F2 vê seus campeões recentes figurando na principal modalidade do automobilismo. Do atual grid, Charles Leclerc, da Ferrari, George Russell, da Mercedes, e Oscar Piastri, da McLaren, são alguns exemplos dos últimos vencedores que se deram bem.
Quem esperava seguir o mesmo caminho é Theo Pourchaire. Campeão na temporada passada, o piloto esperava espaço na KICK Sauber para 2024, equipe na qual participa do programa de formação desde 2019. No entanto, viu o chinês Guanyu Zhou seguir na escuderia.
Em participação no podcast Speed Street, o francês admitiu um sentimento de “mágoa” com a situação. “Foi difícil porque eu ganhei a F2, que é o último passo antes da F1. Todo mundo está de olho nos pilotos da Fórmula 2 no paddock da F1, quais vão competir na F1 nos próximos anos. Mas eu senti que fui considerado, mas não muito, e isso machuca muito”, relatou.
Apesar de não “fechar as portas” para a principal categoria do automobilismo, Pourchaire revelou conversas com algumas equipes para a próxima temporada. Ainda, apontou a IndyCar como “alternativa” à Fórmula 1.
Após o título na F2, o francês disputou, sem muito destaque, a Super Fórmula no Japão e a IndyCar nos Estados Unidos. As chances na Sauber, que se tornará Audi em 2026, parecem praticamente nulas.
