Uma reviravolta na Fórmula 1 ou apenas “sorte” da Ferrari? Apesar dos contratempos com o RB20, que afetaram Max Verstappen e Sergio Pérez na Austrália e pavimentaram o caminho para a dobradinha da Scuderia, é inegável que a equipe italiana é atualmente a mais próxima de desafiar a dominante Red Bull na disputa pelo Mundial de Construtores.
Até o momento, após três corridas disputadas, apenas quatro pontos separam a líder Red Bull da adversária italiana, o que sugere que, pelo menos na teoria, a liderança do campeonato está completamente em aberto antes da largada para o tradicional Grande Prêmio do Japão no próximo fim de semana.
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No entanto, Carlos Sainz, vencedor do Grande Prêmio da Austrália, mantém cautela ao falar sobre as reais chances de sua equipe voltar a colocar seus dois pilotos no pódio em Suzuka.
Vale se lembrar que, em 2023, a Red Bull Racing garantiu o título de construtores no Japão. Neste ano, a corrida será então realizada consideravelmente mais cedo na temporada, como parte dos esforços para tornar o calendário da Fórmula 1 um pouco mais sustentável.
“Será uma pista desafiadora para nós. Acho que o ano passado foi um dos nossos maiores desafios em relação à Red Bull. Acho que, há quatro ou cinco meses, estávamos com sete ou oito décimos a menos aqui“; destacou Sainz, segundo matéria do portal GPblog.
Empolgação em meio à cautela
Apesar das ressalvas com a dificuldade da pista, o piloto espanhol também acredita que este pode ser então o verdadeiro teste para saber se a Ferrari está realmente tão próxima da rival austríaca, além de revelar um grande apresso pela prova em Suzuka.
“É hora de ver nosso patamar neste ano e se podemos estar pelo menos mais perto e aproveitar um pouco mais essa pista incrível do que no ano passado, porque para mim é uma das minhas favoritas, se não a minha favorita“; destacou Carlos Sainz.