Arthur Santos Eustachio
O analista da F1 e ex-piloto Johnny Herbert alertou que a Mercedes pode ser a única opção realista de Max Verstappen se ele deixar a Red Bull. Isso apesar das dificuldades da equipe desde as mudanças no regulamento de 2022, a partir de quando não conseguiu vencer uma corrida sequer.
Mas Verstappen assinou um contrato de longo prazo com a Red Bull, cujo término é 2028. No entanto, Herbert especulou que o contrato poderia incluir uma cláusula de rescisão desencadeada pela saída de Adrian Newey — ainda não se sabe se essa cláusula existe ou não, Horner inclusive já afirmou publicamente que essa cláusula não existe, portanto, a dúvida permanece em razão do contrato ser sigiloso.
“Max assinou um novo acordo no início do ano passado. Mas eu não ficaria surpreso se Max não tivesse uma cláusula de rescisão no caso de Adrian ir. Ele tem uma se Helmut Marko o fizer. Se Adrian for, é ele quem tem as ideias e cria o que a Red Bull fez nos últimos anos. Imagino que Max ficaria absolutamente furioso. Lembre-se de que Jos, seu pai, previu que essa saga poderia explodir e isso está chegando muito perto de explodir”, disse Herbert.
“Será que Max gostaria de fazer parte disso? Absolutamente não. A única opção que ele realmente teria seria a Mercedes, se é no próximo ano, para ter tempo para descansar antes de 2026 e dos novos regulamentos. Esse é o único lugar onde há assento. Por outro lado, Fernando Alonso não iria querer Max [na Aston Martin] se Lance Stroll fosse removido”, acrescentou.
Embora a perspectiva de Verstappen ingressar na Mercedes seja uma bomba para o esporte, resta saber se ele estaria disposto a correr tal risco e se a turbulência em curso na Red Bull será suficiente para acarretar uma possível cláusula de saída ou convencê-lo a embarcar numa equipe que ainda luta para se adaptar aos novos regulamentos.
