Os integrantes do paddock da Fórmula 1 já discutem uma mudança para a temporada 2024 por conta do sucesso das corridas mais curtas. A ideia deu certo e é considerada um tiro certeiro para o formato, mesmo que tenha sido criticada em outras oportunidades. Em 2023, são seis GPs considerados mais curtos, o que segundo o Motorsport deve aumentar para dez em 2024.
Para o GP do Azerbaijão, um novo formato foi realizado, com duas disputas separadas pela classificação. A primeira foi no estilo de tiro, formando o grid da corrida curta, e outra sessão normal foi feita na sexta-feira para a corrida em si. Críticas foram feitas, sendo a mais forte delas de Max Verstappen, líder da temporada.
“Eu não gosto. O formato do fim de semana não me agrada. Eu não me importo de ir direto para a classificação depois de apenas um treino. Acho que provavelmente é até melhor para mim. Não há emoção”, disse no fim do ano passado o campeão mundial das duas últimas temporadas da Fórmula 1.
“Quando eu faço essas corridas, o importante o tempo todo é ‘não vamos danificar o carro, garanta uma posição entre os três primeiros. Para mim, não é realmente uma corrida porque depois você vai para a prova principal. Há muito mais pontos disponíveis lá de qualquer maneira e você arrisca um pouco mais.”
Plano de aumentar corridas curtas na Fórmula 1 ganha força
A ideia de aumentar de seis para dez corridas curtas têm sido discutida internamente e possui adeptos. O plano deve caminhar para a aprovação, mas ainda não se sabe onde serão realizados estes GPs com o novo modelo.
Provavelmente, os locais que quiserem a presença das corridas curtas em seus GPs terão que pagar uma taxa adicional em relação aos circuitos que mantiverem no calendário apenas as corridas principais. Em 2023, ainda serão realizadas cinco novas corridas curtas, o que ampliará a discussão sobre a mudança no formato da Fórmula 1 para a temporada que vem.
A primeira corrida curta foi em Baku, no Azerbaijão, e agora receberão o formato em 2023 os GPs da Áustria, da Bélgica, do Catar, dos Estados Unidos e do Brasil.