Sem vencer um título mundial da Fórmula 1 desde 2007, a Ferrari convive com a pressão para voltar aos holofotes de destaque na categoria. Na temporada 2022, o time italiano até realizou um começo de campeonato interessante, mas se perdeu pelo caminho. No último ano, o cenário se inverteu, o time amargou um início terrível, e conseguiu crescer na segunda metade, sendo a única escuderia a superar a Red Bull em uma corrida.
Para 2024, a pressão por título vem ainda mais forte. Os principais veículos do país sinalizam cobranças duras, com o chefe do time, Frederic Vasseur, sendo o principal alvo.
“A Ferrari deve começar a vencer os Grandes Prêmios novamente”, avalia o tradicionalíssimo jornal “Gazzetta dello Sport”. Na visão do periódico, Vasseur tinha um “álibi” no último ano já que acabara de chegar na escuderia e necessitava de uma adaptação e tempo para organizar os bastidores e evolução. Agora, cenário é diferente para o chefe de equipe, uma vez que o período mais leve da relação e sem maiores cobranças já acabou.
“Ainda poderia [em 2023] haver a desculpa de que o francês não tinha sua assinatura no projeto, mas para a ‘sua’ equipe, agora é diferente. Com isso, vem a responsabilidade. Portanto, 2024 será um ano-chave para Vasseur”, seguiu a publicação.
“A Ferrari precisa começar a ganhar Grandes Prêmios novamente, como a série que a equipe teve em 2022, e demonstrar que é mais competitiva contra a Red Bull durante o campeonato. Isso é o mínimo que você pode esperar, olhando para a ambição do presidente John Elkann, embora seus rivais continuem favoritos ao título”.
Ferrari em números na última temporada
Ao longo de 22 corridas realizadas em 2023, a Ferrari ainda chegou a brigar pelo vice-campeonato no Mundial de Construtores, mas acabou não conseguindo alcançar a Mercedes, onde a diferença ficou em apenas três pontos (409 a 406).
Apesar de ter ficado atrás da escuderia germânica, a Ferrari computou um pódio a mais no comparativo direto e também foi a única que destronou a série invicta da Red Bull.