Danielle Barbosa
Embora focadas na atual temporada, as equipes de Fórmula 1 também já estão de olho em 2026, quando entrará em vigor os novos regulamentos da categoria. George Russell, por exemplo, admitiu estar receoso com as mudanças previstas para os carros.
Uma das mudanças, por exemplo, será a divisão de potência: a partir de 2026, será 50/50 entre elétrica e combustão interna. Com essa medida, os carros devem ter um aumento significativo de velocidade final nas retas. Em contrapartida, a redução do downforce deve a diminuir a velocidade nas curvas.
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Nesse cenário de mudanças, Russell acredita que as corridas deverão ter tempos de volta mais lentos. Contudo, prevê a possibilidade de se ter corridas mais disputadas.
“Do ponto de vista do piloto, você quer os carros mais rápidos, quer se sentir em um caça a jato. Em 2020 e 2021 era assim. Agora os carros estão ficando muito rápidos novamente, e no ano que vem talvez cheguemos perto dos tempos de 2020. Será uma pena perder um pouco do desempenho do carro, mas por outro lado, vai melhorar as corridas se houver menos downforce e menos ‘ar sujo’. No fim das contas, você não pode ter tudo. É preciso escolher as batalhas”, disse Russell à imprensa.
O piloto da Mercedes também falou sobre a necessidade de aprimorar a segurança da Fórmula 1 para evitar acidentes a 360 km/h. “Os carros terão um desempenho bem diferente. Serão extremamente rápidos nas retas, provavelmente chegando a 360 km/h na maioria das pistas, o que é impressionante.”
“Obviamente, a segurança precisa ser melhorada, porque um acidente a 360 km/h seria bem louco. A velocidade nas curvas vai cair bastante, mas tenho certeza que as equipes encontrarão maneiras de aproximá-la do que temos visto recentemente”, completou.
