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F1 hoje: Verstappen quebra o silêncio e faz previsão sobre futuro de Hamilton

Holandês acredita que “coisas estranhas” podem acontecer nos bastidores da Mercedes

Max Verstappen e Hamilton
Verstappen e Hamilton - Lars Baron/Getty Images

Max Verstappen quebrou o silêncio sobre a decisão de Lewis Hamilton de deixar a Mercedes e ir para a Ferrari em 2025. Segundo o holandês, as coisas podem “ficar estranhas” nos bastidores após o anúncio do heptacampeão.

“Quer dizer, acho que no final das contas, vê-lo ir para a Ferrari não é uma surpresa. Sabe, se esse é o seu objetivo de criança ou o seu sonho, então você vai, certo? A única coisa para mim é que parecia que vazou, claro, e então eles tiveram que anunciar”, comentou o tricampeão, em evento de lançamento na Red Bull.

Membro da Mercedes há mais de uma década, Hamilton irá fazer sua temporada de despedida na equipe em que conquistou seis títulos na década passada. Verstappen acredita que a “bomba” estourou no momento errado e o anúncio não deveria ter sido feito por agora.

“Anunciar algo tão grande tão cedo na temporada para o resto do ano é um pouco estranho. Mesmo que vocês tenham tido muito sucesso juntos como equipe, você não pode mais ser incluído em tudo. Mas para ele ir para a Ferrari não é realmente chocante”, previu o piloto da RBR.

Apesar de esperar algum constrangimento entre Hamilton e Mercedes nesta temporada, o holandês pontuou que a equipe alemã e o heptacampeão serão capazes de lidar com as coisas profissionalmente:

“Acho que no final das contas você é profissional o suficiente para lidar apenas com o que tem. Quero dizer, não é como se eles se tornassem inimigos de repente ou algo assim. Ele conquistou tantas coisas boas com toda a equipe que eles ainda o apoiam”, refletiu.

Verstappen e a Red Bull foram responsáveis por quebrar a grande hegemonia da Mercedes na Fórmula 1. Em 2021, na última volta da última corrida, o jovem holandês ultrapassou o heptacampeão e confirmou seu primeiro título mundial. Desde então, ele domina completamente o grid e o britânico não vence uma corrida há dois anos.

“Com certeza ele tem um ótimo relacionamento com todos e especialmente também com Toto (Wolff). Mas ele também sabe que Toto com certeza dirá a ele: ‘Sinto muito, tivemos todo esse sucesso, mas você não pode mais participar de certas reuniões.’ E é normal na F1 e provavelmente um pouco estranho, mas você é profissional o suficiente para lidar com isso”, completou o piloto da RBR.

Paulo Sérgio Leite da Silva

Escrito por Paulo Sérgio Leite da Silva

Jornalista, amante da escrita e apaixonado por esportes. Falo sobre futebol internacional, nacional e esportes americanos, principalmente NFL e NBA. Santista e apreciador do bom futebol.

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