Marco Andrews Felgueiras Maciel
A possível entrada da Andretti Global na Fórmula 1 vem gerando debates. A iminente presença da equipe do ex-piloto norte-americano Michael Andretti no grid vem proporcionando objeções. Ferrari e Williams fazem coro à rejeição.
A Andretti foi a única a passar no rigoroso processo promovido pela Fórmula 1 desde o começo do ano. A equipe atua na Fórmula Indy e em outras modalidades de esportes a motor. Já Lkysunz, Rodin Cars e Hitech não tiveram êxito e foram reprovadas.
Chefes de Ferrari e Williams justificaram dificuldades financeiras
Mas os dirigentes de Ferrari e Williams, duas das mais tradicionais equipes da competição, demonstraram sinceridade. Para os chefes das duas escuderias, a Andretti não é bem-vinda, por conta da ameaça da redução de receita com o ingresso de uma 11ª equipe na Fórmula 1.
“Minha responsabilidade é com 900 funcionários da minha empresa”, justificou James Vowles, chefe da equipe britânica. O dirigente admite que a Williams passa por dificuldades.
“É preciso saber que não somos apenas nós que não somos financeiramente estáveis. Eu diria que provavelmente metade não está. A adição de uma 11ª equipe é uma coisa sensata, mas apenas no ponto em que a 10ª equipe do grid esteja financeiramente estável”, declarou Vowles.
Já Fred Vasseur, chefe da Ferrari, tem uma opinião semelhante. “Abriremos a porta para a 11ª equipe caso eles possam trazer algo substancial para a Fórmula 1. Acho que isso, nesta fase, foi principalmente o motor. Temos que ter em mente que, há três ou quatro anos, tínhamos quase metade da rede à beira da falência. Temos que evitar ser arrogantes. Na F1, a vida é um ciclo. Não sabemos o que poderá acontecer antes de 2030”, disse o dirigente.
A McLaren expressou seu apoio à futura nova equipe da Fórmula 1, muito por conta do CEO da escuderia britânica, Zak Brown, ter ligações com o proprietário da Andretti Global, Michael Andretti. Em contrapartida, a Aston Martin se posicionou contra.
