A Ferrari é uma das escuderias mais tradicionais da Fórmula 1, mas vive um jejum de títulos. A última conquista ocorreu em 2008, no torneio de construtores, com a presença do brasileiro Felipe Massa que formou dupla com Kimi Raikkonen.
Neste ano, a equipe de Maranello está novamente atrás da Red Bull, tanto no campeonato de pilotos como no de construtores. Apesar do cenário, o chefe ferrarista, Fred Vasseur, acredita em um resultado diferente.
“Quando fazemos um bom trabalho e tudo dá certo, temos um bom desempenho. Como resultado, colocamos mais pressão sobre a Red Bull. Eles têm de levar isso em conta e usar estratégias cada vez mais agressivas”, declarou após o GP de Miami, realizado no domingo (5).
A escuderia taurina tem 239 pontos contra 187 da Ferrari, no campeonato de construtores. O atual tricampeão da Fórmula 1, Max Verstappen, lidera o torneio de pilotos. Tem 136 pontos, 33 a mais que o companheiro de equipe e vice-líder, Sergio Pérez.
Charles Leclerc é o terceiro com 98 e o outro competidor ferrarista, Carlos Sainz, está em quinto com 83 pontos.
“Eles já não estão na zona de conforto. No ano passado, a vantagem era tão grande que quase não se importaram com a evolução das condições”, analisou Vasseur.
“Normalmente, eles aumentariam a diferença nas voltas iniciais, mas penso que a situação mudou. Isso nos dá novas chances e, se conseguirmos dar mais um passo, poderemos realmente desafiar os líderes em ambos os campeonatos”, prosseguiu.
Apesar do otimismo, Vasseur avalia que a Ferrari está em desvantagem. “Para ser franco, acho que a Red Bull ainda está à frente. Se não fosse pelo safety car, Verstappen provavelmente teria vencido em Miami”, reconheceu.
“É por isso que prefiro não tirar conclusões sobre o fim de semana. Como ele conquistou a pole position, isso significa que a Red Bull ainda tem uma ligeira vantagem”, finalizou Vasseur.
Quando recomeça a Fórmula 1?
O torneio segue com o GP de Ímola. A prova está marcada para ocorrer de 17 a 19 de maio.