O órgão regulador da F1 rejeitou o recurso da Ferrari sobre uma penalidade dada a Carlos Sainz no final do Grande Prêmio da Austrália no dia 2 de abril
A FIA decidiu não revisar a punição dada ao piloto Carlos Sainz, no GP da Austrália. Segundo a entidade, “não há nada novo ou relevante que não estivesse disponível para as partes que buscam a revisão no momento em que a decisão foi tomada. O pedido, portanto, foi rejeitado”.
Dessa forma, a maior entidade do automobilismo manteve a punição contestada pela Ferrari. A decisão ocorreu hoje após uma audiência que tratou dos acontecimentos da relargada do GP da Austrália.
Assim, Carlos Sainz, o piloto da Ferrari, foi penalizado em cinco segundos por colidir com o rival da Aston Martin, Fernando Alonso, na relargada do Grande Prêmio disputado em Albert Park. Com a confirmação da punição Sainz caiu da quarta para a décima segunda colocação
A Ferrari levou para a FIA três novas informações que, segundo a equipe, não teriam sido consideradas pelos comissários quando os mesmos aplicaram a penalidade a Sainz, o que foi feito enquanto a corrida ainda estava oficialmente em andamento. Tais novas informações apontadas pela Ferrari seriam dados de telemetria do carro de Sainz, a própria declaração do motorista e as declarações de outros pilotos após a corrida.
A decisão colocou Sainz em quinto lugar no campeonato de pilotos da Fórmula 1, 18 pontos atrás de Lewis Hamilton, da Mercedes — Verstappen é o líder da disputa com 69 pontos —, e a Ferrari em quarto lugar no campeonato de construtores, 30 pontos atrás da Mercedes, que está em terceiro lugar com 56 pontos.
A Red Bull lidera o campeonato de construtores com 123 pontos, quase 100 pontos mais do que a Ferrari de Sanz.
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