Ford e Red Bull Racing esperam por parceria na Fórmula 1 a partir de 2026, uma vez que Honda deixará de fornecer motores para a marca austríaca em 2025.
A montadora dos Estados Unidos retorna ao automobilismo após alianças de sucesso no passado com equipes como Lotus, Tyrell e Williams.
A cooperação entre Ford e RBR tem gerado grande expectativa na F1. A fabricante de motores não esconde a animação e espera que volte a vencer mais um campeonato da modalidade.
A sensação interna na montadora é de que encontrou o melhor parceiro e poderá vencer a F1:
“Trabalhamos muito bem com a Red Bull. Eles são nossos parceiros e nosso foco é vencer. Queremos que isso seja possível e procuramos o melhor parceiro”, disse o diretor de desempenho da Ford, Mark Rushbrook, ao Motorsport.nl, segundo o portal RacingNews365.
No passado, a Ford fez muito sucesso na Fórmula 1. Isso porque nas décadas de 1960, 1970 e 1980, a montadora estadunidense fornecia motores para equipes como Lotus, Tyrrell e Williams.
Portanto, a fabricante conquistou inúmeros campeonatos de F1, o último deles em 1994, quando Michael Schumacher venceu a modalidade competindo pela Benetton com um motor Ford.
Após anos longe da Fórmula 1, a Ford ainda ocupa o terceiro lugar entre as fabricantes de motores que mais venceram GPs na categoria (176). Enquanto a Ferrari lidera a lista (244) e a Mercedes vem logo atrás, na segunda colocação (212).
Ford espera ‘progresso’ no grid em 2026 com mudanças na Fórmula 1
Por fim, vale ressaltar que os regulamentos para chassis e motores de carros de F1 sofrerão mudanças a partir de 2026.
A medida tem como objetivo tornar a Fórmula 1 mais atrativa para novos fabricantes de motores, além de reduzir as diferenças entre as escuderias.
Os motores V6 devem permanecer, mas o MGU-K – sistema motorizado planejado para converter o calor desperdiçado em energia elétrica – deixará de existir. Em compensação, a potência híbrida do modelo será aumentada para 350 quilowatts.
Contudo, Rushbrook prevê, antes que a dobradinha Ford-Red Bull entre em vigor, muito trabalho a ser feito para tornar a expectativa em realidade.
“Fizemos um bom progresso no ano passado, mas para estarmos bem preparados no grid em 2026, ainda há muito a ser feito”, concluiu Rushbrook.