O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, deu a entender que algumas corridas correm o risco de sair da categoria ao revelar as últimas discussões em torno do longo calendário.
Desde que assumiu o controle do esporte, a Liberty Media aumentou dramaticamente a audiência global da F1, especialmente nos Estados Unidos, com três corridas acontecendo nos Estados Unidos em Miami, Austin e Las Vegas. O calendário de 2024 apresenta um recorde de 24 Grandes Prémios, bem como seis corridas de velocidade (Sprint) em China, Miami, Áustria, Qatar, Austin e Brasil.
A expansão do calendário foi recebida com críticas por alguns dentro do esporte, mas a F1 não escondeu que pretende ou recebeu interesse de outros circuitos para sediar corridas. Stefano Domenicali discutiu ainda outras mudanças no calendário, pois um sistema de rotação entrou na pauta das conversas da F1, como revelado em entrevista para a Auto Motor und Sport.
Outras pistas também estão interessadas, especialmente na Europa, onde a F1 realizou grande parte do seu calendário de corridas em 2020 durante a pandemia de Covid-19. Nessa temporada, circuitos como Mugello, Nurburgring, Istanbul Park e Algarve acolheram corridas. Este último já manifestou interesse em acolher novas corridas no futuro.
Por fim, segundo a imprensa europeia, também foram feitas propostas para três novas corridas na Ásia, com a Coreia do Sul interessada em retornar ao calendário, além de novas propostas da Tailândia e da Indonésia. Ou seja, tudo indica que teremos maiores definições quanto ao futuro da F1 nos próximos meses.
Aspas de Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1
“Queremos manter um bom equilíbrio entre corridas antigas e novas, embora haja muitos mais países que querem um Grande Prémio. Já foi confirmado que o Grande Prémio de Espanha passará de Barcelona para um novo circuito de rua em Madrid a partir de 2026, num contrato que vai até 2035.”