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Fórmula 1 discutirá validade dos motores híbridos em 2029, afirma Domenicali

Fórmula 1 terá uma discussão em 2029 para avaliar a situações dos motores híbridos após o próximo ciclo da categoria

George Russell e Lewis Hamilton, dupla titular da Mercedes na Fórmula 1
George Russell e Lewis Hamilton (foto: transmissão/Fórmula 1)

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, disse que uma discussão será realizada três anos após o próximo ciclo de regulamentação sobre a validade de abandonar as unidades de potência híbridas em favor de motores de combustão interna. A declaração ocorreu em entrevista divulgada neste domingo (11) no Motorsport.com.

Em 2026, a F1 está se movendo em direção a uma maior dependência do componente elétrico em suas unidades de potência híbridas, o que trará uma participação de potência de 50/50 com o elemento de combustão interna dos carros. Além disso, teremos combustíveis 100% sustentáveis ​​sendo introduzidos gradativamente enquanto a F1 se esforça para atingir sua meta de emissões líquidas de carbono zero em 2030.

Ainda assim, em uma tentativa de tornar os carros mais leves no futuro e reintroduzir um pouco de ruído no espetáculo da F1, Domenicali não descartou abandonar completamente os híbridos no futuro.

Os motores híbridos como são hoje foram introduzidos pela primeira vez em 2014, após um período de motores de combustão interna naturalmente aspirados nas décadas de 1990 e 2000. Para aqueles prontos para comemorar que V8s ou V10s de alta rotação e estridentes estão voltando ao esporte em um futuro não muito distante, cabe ressaltar que isso não é definitivo.

A tecnologia em rápida mudança exige que qualquer discussão sobre se livrar dos motores híbridos na F1 signifique que as negociações terão que esperar pelo período prescrito de três anos no próximo ciclo de regulamentação, também conhecido como 2029.

Aspas de Domenicali, CEO da Fórmula 1

“Eu acredito que a maneira certa de desenvolver redução de peso seria ficar com esse tipo de conceito híbrido, com movimentos para reduzir o peso, ou – se o combustível sustentável estiver fazendo o trabalho certo para ser zero emissão e estivermos levando o ponto de sustentabilidade da maneira certa – talvez não precisemos mais ser tão complicados ou tão caros em termos de desenvolvimento de motor. Então podemos pensar em voltar para motores que são muito mais leves e talvez com um bom som.”

Fabricio Carvalho

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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