Fabricio Carvalho
Em nova entrevista nesta sexta-feira (5), Carlos Sainz revelou que os saltos consistem no “principal problema” do último pacote de atualizações da Ferrari na Fórmula 1. O piloto disse que tudo precisa ser resolvido antes da disputa do Grande Prêmio de Silverstone, na Inglaterra.
A Ferrari introduziu um pacote de atualização substancial no GP da Espanha de Fórmula 1, mas não conseguiu entregar o ritmo necessário para desafiar as equipes do pelotão principal. Uma semana depois, no GP da Áustria no Red Bull Ring e Sainz na liderança, a Ferrari conseguiu se infiltrar entre as duas Mercedes, terminando em terceiro, depois que Lando Norris e Max Verstappen saíram da disputa devido ao agora famoso incidente da Curva 3.
A ordem competitiva nos últimos tempos colocou a Ferrari um passo atrás da Red Bull e da McLaren e no mesmo nível da Mercedes, ou mesmo atrás da equipe baseada em Brackley, e o espanhol atribui isso a uma falha importante.
O fenômeno de salto que assolou a maior parte do grid da Fórmula 1 no início do atual ciclo de regras de efeito solo foi em grande parte erradicado e o fato de ter voltado a aparecer no atual desafiante da Ferrari é motivo de preocupação.
Por fim, Sainz observou que é importante para a Ferrari entender rapidamente seus problemas com as recentes atualizações em seu desafiante de Fórmula 1, à medida que rivais como McLaren e Mercedes continuam a encontrar desempenho extra.
Aspas de Carlos Sainz, piloto da Ferrari
“É o principal problema. Com certeza este novo pacote ainda tem potencial para ser otimizado, mas no curto prazo queremos entender se demos um passo na direção certa ou não, porque isso também ajudará no desenvolvimento futuro. Esta agora é a prioridade número um da equipe. Aceitamos e percebemos que desde Barcelona temos sido menos competitivos do que antes de Barcelona.”
“Isso obviamente levanta um pouco as nossas preocupações com o pacote e precisamos com certeza tentar entender o máximo possível tudo o que está envolvido nele. Queremos fazer este exercício no futuro, mas ao mesmo tempo os outros não estão parados e estão a progredir exponencialmente.”
