O GP de Monaco de Fórmula 1, realizado neste domingo (27), ficou marcado por um grave acidente entre Kevin Magnussen, Nico Hulkenberg e Sergio Pérez, resultando em uma paralisação com bandeira vermelha, que durou mais de 40 minutos. E o cenário assustador poderia ter sido ainda pior. Além dos pilotos terem saído ilesos da colisão, fotógrafos que estavam próximos do local correram alto risco. Um deles, no entanto, chegou a ser conduzido ao hospital após ter sido atingido por destroços.
Apesar do susto, o profissional não teve ferimentos graves, e foi encaminhado para unidade hospitalar para cumprir bateria de exames. Posteriormente, ele ainda pôde retornar ao circuito tradicional da Fórmula 1 e retomar o seu trabalho normalmente.
O acidente em questão ocorreu ainda na primeira volta do GP de Monaco, em um trecho específico de baixa visibilidade e pouca distância de frenagem. O toque de Magnussen em Sergio Pérez culminou no giro do carro da Red Bull na pista e uma colisão forte. O RB20 foi expressivamente avariado pelo incidente, mas o mexicano deixou o local do acidente sem maiores intercorrências.
Comissão da Fórmula 1 toma decisão
Os responsáveis pela prova classificaram que não houve culpa de nenhum dos pilotos envolvidos no acidente, e diante disso, não aplicou penalidades. Magnussen corria o risco de, se sancionado com punição, perder um GP por conta da limitação de pontos em sua licença.
Na conversa com a imprensa internacional, o piloto dinamarquês classificou que não poderia ter feito nada para evitar o acidente, dizendo ter confiado que o mexicano abriria espaço para a ultrapassagem.
“Do meu ponto de vista, eu tinha um bom pedaço da minha frente ao lado da traseira de Perez, e quando ele bateu na parede, fui levado contra a parede e empurrado contra ele. Eu confiei que ele iria deixar espaço para mim desde que eu estava lá e não é uma curva que você está freando, é apenas uma pequena curva na reta”, avaliou Magnussen.
A Fórmula 1 retoma seu calendário no dias 7 a 9 de junho, com o Gilles Villeneuve, no Canadá. Vencedor em Monaco, Charles Leclerc reduziu a diferença para Max Verstappen. A “gordura” agora é de 31 pontos.