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Frédéric Vasseur revolucionou cultura da Ferrari na Fórmula 1, diz Charles Leclerc

Piloto monegasco disse que equipe aprendeu a lidar melhor com os próprios erros

Charles Leclerc e Frédéric Vasseur
Charles Leclerc elogiou modo de operação de Vasseur (Reprodução/Fórmula 1 Website)

O francês Frédéric Vasseur assumiu a scuderia Ferrari em 2023. De lá pra cá, o time começou, internamente, a adotar uma postura que enfrenta os problemas de maneira direta e incisiva.

Em maio, durante uma entrevista concedida ao site Motorsport.com, Vasseur afirmou que quando “você começa a se convencer de que o que está fazendo é com, é o começo do fim”.

Portanto, segundo o piloto Charles Leclerc, agora os problemas que surgem nos carros são admitidos publicamente e a equipe não se esconde mais atrás de coisas que estão funcionando bem.

Anteriormente, quando a equipe era comandada por Mattia Binotto, dificilmente um membro do time assumia um problema técnico publicamente.

Assim, de acordo com o piloto, as coisas em Maranello mudaram drasticamente. Agora, falhas e problemas nos carros são tratados de forma mais rápida e com mais objetividade.

Por exemplo, é público e notório que a Ferrari tem problemas com seu assoalho. Porém, conforme disse Leclerc, foi feito um “grande processo nos últimos meses antes do GP de Barcelona“. O piloto disse que a equipe “foi honesta consigo mesma e entendeu onde errou”.

Por essas razões, ele acredita que o retorno às pistas nesse segundo semestre será bom. “Estou confiante”, disse o piloto.

Uma coisa é certa: na Ferrari tudo tende a ser maior. Como a equipe é uma das principais da Fórmula 1, todos os problemas acabam tendo uma proporção até maior do que se fosse em outra equipe.

Portanto, Leclerc acredita que o novo posicionamento adotado por Frédéric Vasseur ajuda a fazer com que esse “barulho” diminua de intensidade. Segundo ele, agora o time rapidamente mostra que está trabalhando para superar os problemas.

Renato Roschel

Escrito por Renato Roschel

Editor-chefe do Nas Pistas. Há mais de 30 anos com trabalhos nas áreas de jornalismo e produção de conteúdo. Já colaborou para jornais como Folha de S. Paulo e Valor Econômico. Foi correspondente da Rádio Eldorado em Londres, editor da Revista Osesp e é tradutor, revisor, organizador e autor de diversos livros, entre eles, Literatura Livre: ensaios sobre ficções que formaram o Brasil, obra publicada pelo Sesc em 2022.

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