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GP da Bélgica teve uma das largadas mais “brutais” da Fórmula 1 há 26 anos; relembre

Acidente detém até hoje o recorde com maior número de carros envolvidos

gp da belgica Spa Francorchamps
Circuit de Spa-Francorchamps (Divulgação)

O fim de semana é de GP da Bélgica da Fórmula 1. Os primeiros treinos livres já foram realizados nesta sexta-feira (26), com a prova principal marcada para domingo (28).

Fórmula 1 AO VIVO: horários e programação do GP da Bélgica

O circuito de Spa-Francorchamps já recebeu dezenas de corridas. Certamente uma das mais marcantes, nem por conta do resultado, foi há 26 anos.

Em dia de forte chuva e pista enxarcada, Mika Häkkinen, pela McLaren, garantiu a pole position com folga. David Coulthard, com a outra McLaren, e Damon Hill, da Jordan, respectivamente, fecharam o top-3, com Michael Schumacher, pela Ferrari, em 4º. O problema veio pouco após a largada.

Hakkinen começou bem e manteve a liderança, com Jacques Villeneuve, Schumacher e Giancarlo Fisichella vindo na sequência. Logo no primeiro gancho, Coulthard, em 5º, deixou a traseira escapar e atingiu o muro interno. O carro ricocheteou e voltou para a pista, sendo atingido por Eddie Irvine, da Ferrari.

O resultado foi uma reação em cadeira. Destroços, pneus e carros quebrados tomaram conta do GP da Bélgica logo na primeira volta. Com 13 pilotos, este foi acidente com maior número de envolvidos na história da Fórmula 1. Alexander Wurz (Benetton), Jarno Trulli (Prost), Johnny Herbert (Sauber), Jos Verstappen (Stewart), Mika Salo (Arrows), Olivier Panis (Prost), Pedro Diniz (Arrows), Ricardo Rosset (Tyrrell), Rubens Barrichello (Stewart), Shinji Nakano (Minardi) e Toranosuke Takagi (Tyrrell) fizeram parte do episódio. Ninguém faleceu nem teve ferimentos graves. O único “baleado” foi o brasileiro, que levou uma pancada no cotovelo.

Além do pelotão de cima que escapou do rastro de destruição, a dupla da Jordan, Damon Hill e Ralf Schumacher, e Esteban Tuero, da Minardi, que estava em último, saíram ilesos.

Relargada após caos no GP da Bélgica

Assim, na relargada, Panis, Rosset e Salo ficaram de fora, pois os carros reservas à disposição foram utilizados por seus respectivos companheiros de equipe. Barrichello não tinha condições físicas.

A prova do GP da Bélgica seguiu com mais acidentes e desistências. De forma digna de uma epopeia, Hill faturou a primeira vitória da Jordan, e sua última na Fórmula 1. Sua dupla, Ralf, ficou em 2º, e Alesi fechou o pódio. O grande campeão da categoria naquele ano foi Häkkinen, que emendaria o bi na temporada seguinte.

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Escrito por Guilherme Papa

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