Em janeiro deste ano, Guenther Steiner se viu fora da função de chefe de equipe da Haas, após cerca de 8 anos. Apesar de se apresentar como uma mudança necessária para ambos os lados envolvidos, parece que o fim deste ciclo não ocorreu da forma mais amigável possível.
Prova disto é o recente processo movido pelo engenheiro contra a equipe de Fórmula 1 sobre comissões não pagas. Agora, porém, chegou a vez da escuderia responder “à altura” com um novo processo.
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Apenas alguns dias após Steiner ter levado sua antiga equipe ao tribunal, a Haas optou por abrir um processo referente à supostas violações de marca registrada em seu livro “Surviving to Drive”. A Haas alega que seu ex-chefe de equipe criou sua autobiografia sem a devida permissão da marca estadunidense.
O que aponta o processo da Haas?
“Em 2023, sem a permissão da Haas Automation, Steiner escreveu, comercializou, promoveu, vendeu, distribuiu e lucrou com uma publicação intitulada ‘Surviving to Drive'”; aponta então o documento da Haas, conforme informado pelo portal GPblog.
“Nessa publicação, as marcas registradas da Haas Automation e a imagem comercial da Haas Automation foram, e continuam sendo, usadas e exibidas ilegalmente para ganho financeiro pessoal e lucro ilegal de Steiner. A Haas Automation nunca autorizou o uso pela Steiner das marcas registradas da Haas Automation ou da imagem comercial da Haas Automation no produto acusado“; segue assim o documento.
A possível defesa de Guenther Steiner
Se o processo judicial seguir em frente na Califórnia, será importante o tratamento da avaliação de Steiner e da Ten Press sobre o uso das imagens, que poderiam então se enquadrar no conceito de uso justo justo da imagem, o “fair use”. O uso justo de mídia de terceiros é permitido legalmente para indivíduos e editoras utilizarem sem permissão para diversas finalidades, assim como comentários, críticas, reportagens e comédia.