O último final de semana ficou marcado pela realização do GP do México. Um dos momentos mais impactantes da prova se deu com o incidente com Kevin Magnussen. A prova estava próximo da metade, quando piloto da Haas bateu fortemente.
Depois de investigações em torno do acontecido, a escuderia revelou que a colisão se deu após um aumento inesperado na temperatura dos freios, o que provocou falha na suspensão traseira.
Diante do problema, o piloto da Haas acertou em cheio a barreira de proteção na volta 32, com a suspeita de falha na suspensão traseira esquerda, após o carro passar por uma grande carga na curva 8. Apesar de Magnussen ter saído andando sozinho do carro, os comissários de pista decretaram bandeira vermelha.
Na sequência, o dinamarquês foi conduzido para o centro médico no autódromo mexicano, mas recebeu a liberação, podendo retornar ao paddock da Haas.
Tradicionalmente, a temperatura dos freios sempre costumam ficar no limite em solo mexicano. No caso de Magnussen, elas foram além do limite, principalmente por conta que o carro da Haas era pressionado por Logan Sargeant.
Um pouco antes da batida, o norte-americano fez a ultrapassagem sobre Magnussen, que foi alertado pelo engenheiro sobre a necessidade de controlar a temperatura dos freios. O aviso de pouco adiantou, e o carro da Haas colidiria pouco tempo depois, chegando a incendiar na parte traseira.
Enquanto a corrida estava paralisada, a Haas checou o carro de Nico Hulkenberg, mas não identificou problemas, com o piloto tendo participado normalmente da segunda metade da prova.
“Foi um problema de temperatura que causou uma falha na suspensão. Foi o calor dos freios. Kevin estava se defendendo e bateu. Foi por causa das altas temperaturas. Precisamos gerenciar melhor. O carro de Nico estava ok”, afirmou Steiner, representante da Haas, em entrevista ao Motorsport.com