Conhecido como o “Rei de Silverstone”, o Lewis Hamilton fez valer a alcunha e cravou a terceira posição na prova deste domingo (09), depois de ter largado no sétimo posto. Após o bom resultado em casa que o coloca na briga pela vice-liderança com Sergio Pérez e Fernando Alonso, o britânico admitiu surpresa pelo bom resultado.
Os bons ventos sopraram a favor do heptacampeão da Fórmula 1 quando o safety car foi acionado e a estratégia da Mercedes de utilizar pneus macios acabou vingando, levando Hamilton ao terceiro posto, chegando a pressionar o compatriota Lando Norris, que fechou no surpreendente segundo lugar.
“Para mim, eu realmente não esperava estar no pódio hoje, mas quando passamos por todas as diferentes opções de estratégia, esta é a que você espera, que é o safety car. Eu basicamente coloquei o pneu médio e planejo apenas ficar fora deles até o final, até que o carro de segurança potencialmente apareça, e felizmente ele apareceu”, explicou Hamilton sua estratégia após a corrida.
Ainda na entrevista, o britânico disse ver a Mercedes em um bom momento e em condições de rivalizar com a Red Bull e a ascendente McLaren de Piastri e Norris.
“Nosso ritmo de longo prazo é muito bom e estamos muito gratos pela equipe por continuar pressionando. Temos muito trabalho a fazer em nosso carro para nos colocar em forma competitiva adequada para lutar contra os Red Bull e agora McLaren”, complementou o Lewis.
HAMILTON x NORRIS
No momento em que o heptacampeão se colocou no terceiro lugar, o diretor da Mercedes, Toto Wolff, disse ter acredito que o seu piloto “engoliria” Norris por conta dos compostos distintos que dariam uma vantagem ao carro da sua escuderia. Contudo, o jovem britânico conseguiu se impor e fechou as portas para o experiente compatriota.
“Para ser honesto, quando o safety car foi para a pista eu estava quase certo, se não convencido, de que engoliríamos as McLaren e terminaríamos em segundo e terceiro, talvez até desafiaríamos (Verstappen) mais à frente. Então você vê como o carro deles (McLaren) era forte. Eles correram com um punho forte, e com a eficiência e velocidade em curvas de alta e nas retas, não tinha como nós ultrapassarmos”, analisou Wolff.