Com contratos para fornecer motores para mais da metade do grid da Indycar até 2026, a Honda considera aumentar seus investimentos na Fórmula 1. Nesse cenário, a fabricante japonesa pondera uma possível saída da categoria americana. O motivo está ligado aos custos crescentes para se manter na Indy.
Em entrevista ao portal RACER.com, Chuck Schifsky, gerente de automobilismo da American Honda, comentou as preocupações da fabricante em relação aos custos na Indy.
“Se optássemos por não renovar, essa seria a razão. E é fácil entender. Não temos um terceiro fabricante, e há uma razão para isso, tem a ver com os custos. Se o retorno do investimento se alinhasse com o investimento, teríamos vários outros fabricantes envolvidos”, disse Schifsky.
“Estamos buscando uma mudança completa nas regulamentações dos motores para que possamos eliminar dezenas de milhões de dólares em custos técnicos anuais”, acrescentou o gerente.
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Além de estudar ampliar seus investimentos na Fórmula 1, a Honda também considera uma possível transição para a NASCAR. Uma retirada total do automobilismo em último caso também não está descartada.
Quanto à Fórmula 1, por exemplo, a Honda já tem um acordo para fornecer motores para a Aston Martin a partir de 2026. Ainda há espaço para a Honda fornecer motores para equipes como Haas e Williams, que têm contratos até o fim de 2025 e ainda não desenvolvem seus próprios motores. Mercedes, Ferrari, Renault e Red Bull renovaram seus registros como fornecedores de motores para 2026.
No momento, a Honda estuda decisões estratégicas cruciais para seu futuro no automobilismo com o potencial de uma participação mais significativa na Fórmula 1. Se isso acontecer, a tendência é reforçar ainda mais a competitividade da categoria.