Entre as mudanças de regulamento previstas para 2026 na Fórmula 1, está a revisão da unidade de potência. Além da troca do componente MGU-H pelo MGU-K, mais baseado na energia elétrica, também haverá a adoção de combustíveis sustentáveis. Christian Horner está atento ao futuro da categoria.
Em meio aos rumores que apontam até uma possível saída da Red Bull por conta das denúncias de assédio por uma funcionária, o chefe da equipe austríaca trabalha para desenvolver os novos motores que irão usufruir da nova unidade de potência. Horner contará com a Ford para os trabalhos na fábrica em Milton Keynes, na Inglaterra.
Horner: “É uma corrida contra o relógio”
O dirigente britânico esclareceu as alterações propostas nos motores da Red Bull, mas admite uma pressão pelo tempo. “Dois anos no mundo dos motores é um período de tempo muito pequeno”, resumiu Horner.
“Estamos atingindo as metas que estabelecemos para nós mesmos. Agora, é sempre difícil saber como essas metas se comparam aos nossos concorrentes. Mas o esforço que está sendo feito nos bastidores é enorme, porque é literalmente uma corrida contra o relógio até o início de 2026”, declarou o chefe da Red Bull ao portal Motorsport.
Christian Horner aproveitou para elogiar a estrutura da Red Bull. “Com o motor, estamos numa curva agressiva sendo um novo fabricante de unidades de potência. Mas a equipe está realmente à altura desse desafio. Nossas instalações são completas, tanto do ponto de vista de teste quanto de desenvolvimento, com dinamômetros e salas de equipamento e capacidade de fabricação”, detalhou.
A próxima etapa da Fórmula 1 será o GP da China, entre sexta (19) e domingo (21). A corrida volta a ser realizada depois de cinco anos, com a paralisação ocorrendo por conta da pandemia de coronavírus. A última edição da prova no país aconteceu em 2019.
A largada em Xangai está prevista para domingo (21), às 4h da madrugada. Antes, haverá a primeira sprint do ano no sábado (20), à meia-noite. Os horários são de Brasília.