Jenson Button acredita que Red Bull não dominará Fórmula 1 em 2024

Contrariando os prognósticos de muitos envolvidos com a Fórmula 1, o campeão mundial de 2009, Jenson Button, está otimista de que a Red Bull não dominará o esporte novamente na próxima temporada, prevendo que uma “virada” pode estar nos planos. Tendo conseguido vencer 10 das últimas 11 corridas em 2022, a Red Bull saiu vitoriosa em todos os Grandes Prêmios desta temporada, com apenas duas etapas restantes.

Com os seus rivais mais próximos do ano passado – Ferrari e Mercedes – a recuperarem da abertura do ano com conceitos que atingiram um limite máximo de desenvolvimento, tanto a Aston Martin como a McLaren capitalizaram para também se materializarem como um dos concorrentes mais próximos da Red Bull.

Mas embora Max Verstappen tenha conquistado um recorde de 17 vitórias – incluindo 10 consecutivas – Sergio Perez registrou apenas um pódio desde as férias. Button acredita que a enorme disparidade entre os dois companheiros de equipe da Red Bull durante a segunda metade da temporada demonstra que o grupo perseguidor está gradualmente se aproximando.

Embora o britânico aceite que um período de estabilidade nos regulamentos torna mais difícil alcançar a Red Bull, ele ficou impressionado com o progresso da McLaren e da Mercedes este ano. As declarações ocorreram para a Sky Sports News.

Aspas de Jenson Button

“Também acho que o esporte está ainda mais competitivo agora. Você sabe, há tantos times grandes lutando na frente e um pequeno deslize e você vira a quarta melhor equipe. Então, pegar a Red Bull é difícil, mas eles estão se aproximando. Quer dizer, o Brasil não foi um grande exemplo, mas nesta segunda parte da temporada você viu equipes como McLaren, Mercedes, ambas brigando de perto com os Red Bulls.”

“Max teve aquela pequena vantagem, mas seu companheiro não, então podemos ter uma reviravolta no próximo ano. Não acho que tudo será do jeito da Red Bull. Este ano foi um ano excepcional para aquela equipa e não creio que será o mesmo no próximo ano, que é o que o desporto precisa. Precisamos de um pouco de confusão.”