Matheus Camargo
Em 2016, um momento da temporada foi muito discutido e foi relembrado em entrevista de Kvyat ao site Formula1.com. Max Verstappen e Daniil Kvyat trocaram de lugar na Red Bull e na Toro Rosso, tendo o russo completado apenas quatro corridas em sua segunda temporada na Red Bull.
Foi quando Helmut Marko, chefe da equipe, tomou a decisão de trocá-lo pelo holandês, o que levantou discussões.
Enquanto o russo assistia Game of Thrones, recebeu notícias nada agradáveis. O piloto de 29 anos já tinha a ideia de que Marko queria trocar de piloto antes de 2016.
“Helmut Marko disse que precisava que eu vencesse de forma consistente em todas as corridas, mais ou menos. Eu estava tipo, ‘OK, vamos ver, ele não é um idiota, mas farei o meu melhor.”
Para Kvyat, o GP da Rússia foi a gota d’água. Na corrida China, o russo ainda terminou em terceiro, mas em seu Grande Prêmio em casa, bateu em Sebastian Vettel , o que foi a gota d’água para a Red Bull.
“As primeiras corridas foram complicadas, mas houve melhorias claras, como na China. Depois houve Sochi e obviamente eles precisavam disso para a mudança de piloto.”
Kvyat admite que viveu período difícil na carreira
Para o agora experiente piloto, que disputou 97 corridas na Fórmula 1, foi um período difícil na Red Bull, pois teve que pilotar melhor pela equipe secundária, a Toro Rosso.
“Começaram a ser tempos difíceis porque a minha motivação estava bastante baixa para voltar para a Toro Rosso, outro carro que tinha uma filosofia diferente. Carlos (Sainz) estava com muita fome e confiante com aquele carro, e eu, por outro lado, sem fome, não confiante. Não há nada que você possa fazer contra um Carlos Sainz faminto com essa abordagem mental.”
Kvyat fechou com a Toro Rosso em 2013 e em 2015 foi para a equipe principal. Passou um ano e meio e retornou à Toro Rosso. Em 2018 saiu da escuderia e se tornou piloto de desenvolvimento da Ferrari. Entretanto, em 2019 voltou para a Toro Rosso, seguindo em 2020 na AlphaTauri. Em 2021 fechou para ser o piloto reserva da Alpine.
