Guilherme Papa
O GP de Mônaco ainda repercute na Fórmula 1. No domingo (26), Charles Leclerc, da Ferrari, levou a melhor e venceu “em casa”.
A corrida começou quente. Logo na primeira volta, Sergio Pérez, da Red Bull, se envolveu em acidente com Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg, dupla da Haas. Com isso, a bandeira vermelha foi acionada e a prova precisou ficar paralisada por 40 minutos para a limpeza da pista.
Antes da colisão, Carlos Sainz, da Ferrari, estava na 3ª posição e havia furado o pneu, caindo para o fim do pelotão. A “pausa” na disputa deu tempo ao piloto retornar aos boxes e trocar os pneus. Ainda, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) determinou que os motoristas retomassem a formação inicial do grid de largada.
Lando Norris não escondeu sua frustação
Quem não gostou da decisão de manter as posições do início da corrida foi Lando Norris. Em entrevista à imprensa, o piloto da McLaren não escondeu sua frustração com Sainz retornando ao 3º lugar.
“Carlos teve muita sorte com a bandeira vermelha porque ele estava fora, ou em último, e isso foi culpa dele. Para ele (voltar em 3º) foi obviamente irritante porque me colocou em 4º. Às vezes se ganha, às vezes se perde com a bandeira vermelha. Nessa perdemos, e Carlos foi o sortudo. Do contrário, não haveria nada que se pudesse fazer. Sem pitstops, nada, apenas dirigir devagar até o fim”, opinou.
Com Leclerc no topo do pódio, Oscar Piastri, da McLaren, terminou o GP de Mônaco com a 2ª posição. Sainz ficou em 3º e Norris em 4º.
Temporada da Fórmula 1
Apesar do 6º lugar na etapa do principado, Max Verstappen, da Red Bull, segue na ponta da classificação dos pilotos com 169 pontos. O vice-líder é Leclerc, com 138. A próxima corrida do calendário será o GP do Canadá daqui a duas semanas.
