Em 2017, durante entrevista à BBC, Lewis Hamilton comentou sobre algo que o fazia falta há algum tempo ao pilotar para a Fórmula 1.
“Eu disse uma e outra vez que eu acho isso terrível”, disse Hamilton, se referindo à falta de barulho do motor nos carros de F1.
“Quando fui para um GP em Spa, em 1996, entrei no paddock e Michael (Schumacher) passou no V10 da Ferrari e literalmente rugiu no meu peito. Eu fiquei ainda mais viciado do que era, quando só assistia pela TV. Era como um jato de guerra”; relembrou com nostalgia o britânico, na mesma entrevista.
Atualmente, os motores ainda não roncam como Lewis e também grande parte dos fãs de Fórmula 1 gostariam. Assim, esse se tornou um dos mais polêmicos pontos da categoria mais idolatrada pelo público do automobilismo atualmente, que se acostumou com o barulho único dos monomotores da F1 a cada curva, antes de uma emblemática alteração há quase uma década atrás.
Os som dos motores dos carros diminuíram drasticamente a partir de 2014, quando novos sistemas de combustível híbrido foram introduzidos na categoria.
“Não é a única coisa que os fãs adoram, mas é algo importante na Fórmula 1. Tire isso e hoje é triste ver os carros como estão agora, em termos de som”; disse em 2017, o agora heptacampeão da categoria, Lewis Hamilton.
CEO da Fórmula 1 traz esperanças a Lewis Hamilton
Em recente entrevista à estação de rádio australiana 3AW, o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, revelou que os motores da categoria devem ficar mais barulhentos a partir de 2026.
“A intenção é garantir que, no novo regulamento, o ruído do motor seja maior porque isso faz parte de nossa emoção”; declarou Stefano, que demonstrou também ouvir as reclamações dos fãs de F1: “É realmente o que nossos fãs querem ouvir e é nosso dever nos comprometermos com isso”; afirmou o mandatário italiano.