Danielle Barbosa
CEO e chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff revelou recentemente que teve a oportunidade de contratar Max Verstappen quando ele pilotava na Fórmula 3. De acordo com o austríco, ele acabou optando por Esteban Ocon porque o holandês ainda não demonstrava ser alguém ‘além da curva’ na época.
Perguntado sobre o tema, Helmut Marko, consultor da Red Bull, não perdeu a oportunidade de ironizar Toto Wolff. Em entrevista ao jornal Algemeen Dagblad, Marko rebateu a fala do chefe da Mercedes.
“O talento dele não foi visível o suficiente na Fórmula 3? Então, eu não sei exatamente o que Toto estava olhando. Quando vi Max em Norisring, já estava completamente claro para mim que ele tinha algo especial”, garantiu Helmut Marko.
Atual bicampeão da Fórmula 1 aos 25 anos, Max Verstappen já lidera o Mundial de 2023 com sobras. O holandês tem 69 pontos de vantagem sobre o companheiro de equipe, Sergio Perez. Ademais, o #1 alcançou a marca de 41 vitórias na história da categoria ao vencer o GP do Canadá e se igualou a Ayrton Senna.
Toto Wolff explica porque não contratou Verstappen:
Em entrevista à ESPN, Toto Wolff admitiu que hoje se arrepende de não ter contratado Verstappen. O executivo, entretanto, explicou que não havia um grande entusiasmo em torno do holandês porque ele não vivia um bom momento. Ou seja, na época ainda não se tinha noção do talento do holandês.
“Se eu me arrependo de ter perdido Max? Com certeza. Mas naquela época isso não era uma opção, tínhamos dois pilotos com os quais eu estava extremamente feliz, Nico e Lewis, e quando Nico saiu, Valtteri Bottas era a opção e Max nem estava mais disponível”, comentou Toto Wolff.
“Naquela época não havia um grande entusiasmo em torno de Max, porque ele e a Van Amersfoort não estavam vencendo. Esteban foi campeão em um carro mais competitivo. As pessoas sabiam que Max tinha um caminho promissor pela frente mas naquele momento não estava claro que ele era tão bom. Tivemos Lewis; antes, Michael Schumacher e, antes disso, (Ayrton) Senna. Quem será o próximo? Na época não estava claro que Max ocuparia esse lugar”, acrescentou o gestor da Mercedes.
